Na questão da Procriação Medicamente Assistida (PMA) e noutras ligadas à bioética, a Igreja tem uma posição cozinhada, tipo "pronto a pensar". Muitos católicos (e não só) embarcam rapidamente num desporto da moda: aceitar a posição da Igreja sem pensar e tentar depois arranjar-lhe justificações. Uma caricatura a propósito da contracepção é uma sequência do tipo:
1.º O Papa diz que é pecado.
2.º O fiel aceita porque o Papa diz.
3.º O fiel apercebe-se realmente que a pílula tem contra-indicações.
4.º O fiel passa a usar as contra-indicações da pílula como argumento de apoio à posição do Papa e sente que afinal o Papa tem razão.
5.º Se a discussão for acesa o fiel fuma uns quantos cigarros no intervalo (pois nenhum Papa até agora disse que o cigarro era pecado e há até bispos fumadores).
Voltando à PMA, quantas pessoas pensaram realmente a sério no assunto? Quantas sabem que há uma ligação fortíssima entre esta questão e a do aborto? Na anterior legislatura houve propostas dos partidos de esquerda (PS e BE) que mostravam claramente que nem os deputados percebiam as implicações do que andavam a propor.
1.º O Papa diz que é pecado.
2.º O fiel aceita porque o Papa diz.
3.º O fiel apercebe-se realmente que a pílula tem contra-indicações.
4.º O fiel passa a usar as contra-indicações da pílula como argumento de apoio à posição do Papa e sente que afinal o Papa tem razão.
5.º Se a discussão for acesa o fiel fuma uns quantos cigarros no intervalo (pois nenhum Papa até agora disse que o cigarro era pecado e há até bispos fumadores).
Voltando à PMA, quantas pessoas pensaram realmente a sério no assunto? Quantas sabem que há uma ligação fortíssima entre esta questão e a do aborto? Na anterior legislatura houve propostas dos partidos de esquerda (PS e BE) que mostravam claramente que nem os deputados percebiam as implicações do que andavam a propor.
5 comentários:
Para pensarem seriamente no assunto, é mesmo preciso saber do que se trata. Mas ninguém sabe...
Nestas alturas é que eu acho que uma "house of Lords" faz falta no parlamento, para dar um bocado de consultoria...
E há tantas crianças nascidas, à espera do amor de uma família... O que os inférteis querem, infelizmente, não é amar um filho. É TER um.
"O que os inférteis querem, infelizmente, não é amar um filho. É TER um."
Sofia
Em primeiro lugar nunca é bom decidir o que vai no interior dos outros. Mesmo que a Sofia tenha passado por uma situação de infertilidade e tenha sentido que apenas queria TER um filho, mesmo que depois disso tenha adoptado uma criança depois de passar por todo o processo e espera necessários, só poderá falar por si. Não pelos outros.
Amar não é apenas uma palavra, é um compromisso de vida. Assim, mesmo que desista de um filho biológico deve seguir um processo de adopção e então ou tem capacidade para se comprometer a amar para sempre uma criança qualquer que ela seja e quaisquer que sejam os problemas que ela já tenha e venha a ter (deficiências mais ou menos profundas, traumas mais ou menos condicionantes, etc) ou então vai pedir para adoptar uma criança com pouca história, de preferência ainda bébé. Nesse caso vai descobrir que não há assim tantas crianças para adoptar e que os tempos de espera são enormes e o desfecho não é garantido.
Para crianças brancas e saudáveis, os tempos de espera são de 6 a 7 anos. Para as outras este tempo diminui consideravelmente.
Pois é...Mesmo os que adoptam não querem amar qualquer criança.
Além de como disse o ca, o processo é muito complicado, havendo uma série de condicionantes para o iniciar: tens de ser casado(a) ou viver em união de facto há pelo menos 4 anos e se fores solteiro(a) tens de ter mais de 35 anos.
Com a legislação como está, parece que é necessário uma família perfeita para um filho adoptado, embora os filhos biológicos possam passar por uma série de problemas que infelizmente não se pode evitar: divórcio, morte de um dos pais, etc.
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