quinta-feira, maio 5

Mercado da fé


Dois artigos que aplicam as leis da economia e do mercado à eleição do Papa Bento XVI.

Por mim tenho a impressão que a Igreja não quer começar a disponibilizar no mercado europeu (o mais exigente) uma versão do produto que dê ao utilizador mais possibilidades de configuração e quer apenas convencer o mercado de que a linha mais simples, que tem vendido até agora em todo o mundo, é a única adequada. Ora os clientes europeus têm pouca paciência para quem, habituado ao monopólio, não se preocupa com as suas necessidades. Depois há uns clientes que também são accionistas e que continuam a pressionar no sentido de que lhes forneçam um produto mais configurável.

Este novo CEO, depois de anos no departamento de controlo de qualidade, sempre a arranjar maneira de atrapalhar a vida a todo o departamento de inovação que propunha alterações aos produtos, pode vir ter muitas dificuldades em evitar a decadência se não alterar a sua postura.

(via Insurgente)
Foto: cota de armas do papa Bento XVI, desenho preliminar.

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