A Isabela escreveu recentemente vários posts condenando moralmente uma transação comercial que considera que é estabelecida de livre vontade entre dois adultos. Como é que a existência dessas transacções afecta os seus interesses?
A existência de prostitutas perturba significativamente a economia (não monetária) das transacções sexuais entre homens e mulheres. Se os homens que vão às prostitutas não o pudessem fazer, teriam de negociar sexo com mulheres não prostitutas. Aceitar as suas condições. Esse aumento da procura reflectir-se-ia no mercado das transações sexuais, afectando o comportamento de todos os homens, mesmo dos que não vão às prostitutas. O poder das mulheres aumentaria significativamente.
Até que ponto é que as nossas posições morais são influenciadas pelos nossos interesses?
PS: A economia trata de todas as interacções entre pessoas que envolvam bens escassos. Não se esgota nas transações monetárias nem nos bens tangíveis.
A existência de prostitutas perturba significativamente a economia (não monetária) das transacções sexuais entre homens e mulheres. Se os homens que vão às prostitutas não o pudessem fazer, teriam de negociar sexo com mulheres não prostitutas. Aceitar as suas condições. Esse aumento da procura reflectir-se-ia no mercado das transações sexuais, afectando o comportamento de todos os homens, mesmo dos que não vão às prostitutas. O poder das mulheres aumentaria significativamente.
Até que ponto é que as nossas posições morais são influenciadas pelos nossos interesses?
PS: A economia trata de todas as interacções entre pessoas que envolvam bens escassos. Não se esgota nas transações monetárias nem nos bens tangíveis.
8 comentários:
«Esse aumento da procura reflectir-se-ia no mercado das transações sexuais»
Pelo menos daria mais sentido ao PSI-20, PSI-30, PSI-40, PSI-50 e PSI-60, este último em forte queda. Haverá mercado para um PSI-70?
Bem visto. Cabecinha pensadora ...
� p� o tio Miro ainda n�o te descobriu? Vou recomendar-te ao tio Miro.
Porque é que o amor não entra nessa "equação económica"?
Por uma questão de prudência...
Isabela é só com um "l".
Sofia?
Já corrigi o "l", obrigado.
...
Não tens mais nada a comentar?:)
Oui, c' est moi! :)
Tenho, claro. Isabela é um nome giro. :)
>Porque é que o amor não entra nessa "equação económica"?
Caro Jaime,
por amor referes-te àquele sentimento sublime e profundo cujas causas são sempre um mistério mas que por algum motivo só surge nos gajos face às tipas de mamas grandes e nas gajas face aos tipos que as tratam mal?
Isto é uma equação, não é um caixote de lixo para mitologias infantis. Nem mesmo no Natal.
Um conselho: lá porque as gajas dizem que gostam que os homens sejam gays, digo, sensíveis, e tal, não quer dizer que elas ofereçam alguma coisa aos tipos que cumprem com esses preceitos. Já o deves ter observado muitas vezes. Uma ideia: se calhar, se uma coisa se repete frequentemente, é porque não é acidental.
As mulheres falam de amor como os Ingleses falam de sabão: Se ouvires o que eles dizem, parece que o inventaram, mas se vires o que eles fazem, parece que não sabem o que é nem para que serve.
Se queremos perceber as mulheres, pedimos-lhes que nos expliquem. Depois pomos o som em off e anotamos como de facto elas agem.
Isto não é ser misógeno, pelo contrário, eu ADORO as gajas. Mas se vais ter cascavéis como bichos de estimação convém que aprendas primeiro qual é o lado que morde. ;)
PS: Bate lá, Sofia, anda. Today is a good day to die! ;)
OMWO
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