Vamos ter dentro em breve cartas de condução digitais com um sistema de pontos. Cada infracção reduz o nosso número de pontos, podendo-se chegar rapidamente à inibição de conduzir. Este tipo de cartas já existe em França e Espanha. Alguns espanhóis da raia começaram mesmo a vir a Portugal tirar a carta. O sistema é mesmo eficaz a travar os excessos de velocidade. É sim senhor. Tenho vários amigos espanhóis que passaram a andar na linha. São eficazes a tornar a estrada mais segura? Está por provar. O ministro espanhol responsável pelo sector anda muito chateado com os automobilistas. Depois de alguns sinais de melhoria, o número de acidentes durante as férias do verão disparou. O homem disse que ia procurar desenhar novas medidas. Chegaram agora: Pena de prisão para quem for apanhado acima dos 180 km/h. Se esta medida não resultar, qual será o próximo passo?
Que tal fazer um estudo estatístico sério sobre as verdadeiras causas que estão por detrás dos acidentes? Dá muito trabalho?
É verdade: Todos os acidentes acontecem por excesso de velocidade. Se dois carros estiverem parados, nunca chocam um com o outro.
PS: Aqui vai o link. Afinal é apartir de 200km/h na estrada e 110km/h no que é considerado cidade. Até SEIS meses de prisão.
Nota Mental: já não posso comprar o Porsche.
Que tal fazer um estudo estatístico sério sobre as verdadeiras causas que estão por detrás dos acidentes? Dá muito trabalho?
É verdade: Todos os acidentes acontecem por excesso de velocidade. Se dois carros estiverem parados, nunca chocam um com o outro.
PS: Aqui vai o link. Afinal é apartir de 200km/h na estrada e 110km/h no que é considerado cidade. Até SEIS meses de prisão.
Nota Mental: já não posso comprar o Porsche.
7 comentários:
"Que tal fazer um estudo estatístico sério sobre as verdadeiras causas que estão por detrás dos acidentes? Dá muito trabalho?"
Não. Mas a prevenção rodoviária tem sido mais um campo para secretários de estado porem em prática uma vontade infantil de brincar às leis do que um campo para uma abordagem séria.
Para mim o caso da "tolerância zero" foi emblemático. A campanha não tinha qualquer fundamento sério. Só aumentava a crispação. Teve o destino inevitável.
Alguém de lembra de quem foi o principal arquitecto do sistema? Sabem o que faz hoje esse senhor?
Mais detalhes aqui:
http://209.85.129.104/search?q=cache:WB0PvKFBYVQJ:primeirasedicoes.expresso.clix.pt/ed1453/p142.asp%3Fls+toler%C3%A2ncia+zero+armando+vara&hl=en&ct=clnk&cd=1&client=firefox-a
Nós cá temos um sistema do género "5 infracções de gravidade X ou 2 de gravidade Y num período de tempo Z implica ficar sem carta". De certa maneira, já é um sistema de pontuação.
Por alguma razão os espanhois vêm tirar a carta a Portugal...
Se ao menos as pagassem em caramelos...
Isso é compreensivel porque faz parte de uma tendencia:
Não às drogas.
Não às putas.
Não ao tabaco.
Não às putas.
Não à velocidade.
Já disse não às putas? (tenho uma certa dificuldade)
É um teste psicológico. Querem ver o que acontece primeiro: se nos suicidamos todos ou se fazemos um golpe de estado.
Eu proponho suicidar o parlamento em peso. E os advogados. Sempre os advogados. Quando em dúvida deve-se sempre suicidar os advogados. Aliás, já alguem experimentou suicidar os advogados para ver se baixavam os acidentes de viação? Valia a pena experimentar. Não está menos justificado do que as outras medidas, e é bem mais divertido.
«Pena de prisão para quem for apanhado acima dos 180 km/h. Se esta medida não resultar, qual será o próximo passo?»
Câmara de gás para quem for apanhado a mais de duzentos! Daquelas utilizadas em Auschwitz.
E, evidentemente, não às putas. Não sei se alguém já referiu este ponto.
Por mim, está tudo bem.
Desde que as paguem em caramelos.
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