Estava eu a dizer a um especialista em estatistica que convinha que os jornalistas aprendessem algumas noções elementares do ramo. Para evitar erros básicos na interpretação de números como o Produto Nacional Bruto e o indice demortalidade automovel.
O raciocínio dele tem alguma lógica. Percebe-se que ele estava a pensar num maço. Está errado, ok. E depois? Sempre ouvi dizer que interessa muito mais perceber a forma como raciocinamos, como lá chegamos, do que o resultado em si. (eu sei, eu sei... mas sou do contra, pronto.)
Ele está a falar para milhões de pessoas. Se comete erros a este nível, como pode vir um dia a compreender as subtilezas da análise do número de mortos na estrada?
Estou cansado de ouvir idiotices sobre esse tema nos telejornais.
Saber raciocinar sobre números é uma condição indispensavel ao estabelecimento de uma democracia onde as formas mais básicas da demagogia não são toleradas
Comentar um é um vício a que só cedo num momento de de tédio. Voltar duas vezes ao mesmo post ou ao mesmo assunto seria uma falta de gosto imperdoavel. Criar um blog seria uma forma vil de abdicar da busca pela perfeição. Um pouco mais de cultura poderia ajudá-la a descobrir quem sou.
ON, Se querias dar um exemplo sério não te podias socorrer do Albarran. Ainda me lembro do homem a rir-se na guerra do Iraque, super bem-disposto, em pleno deserto, enquanto dizia alarvidades. Para milhões de pessoas.
Cultura de quê? Bactérias? Sabe o que é cultura, porventura? Não tem a ver com erudição, para sua informação. Além do mais, se há coisa que não me incomoda minimamente, é não saber tudo sobre tudo. Porque sei procurar, quando quero saber e isso basta-me. Não memorizo. Apreendo quando me interessa. E se tivesse mais alguns conhecimentos de gramática, poderia facilmente perceber a diferença entre "quem é a VExa" e "quem é VExa". O que eu queria saber, era a que "VExa" se referia, naquela pergunta. Se a mim, a Nietzsche, ou ao autor do post. E considerarei de uma indelicadeza extrema, caso decida responder apenas no próximo post a ser publicado. Aguardo ansiosamente a sua resposta, S. Melmoth.
Sara, é o exemplo extremo. A conversa aconteceu no comboio Lisboa-Porto e a carruagem inteira desatou a rir. Vou fazer uma lista de exemplos um dia destes...
8 comentários:
Estava eu a dizer a um especialista em estatistica que convinha que os jornalistas aprendessem algumas noções elementares do ramo. Para evitar erros básicos na interpretação de números como o Produto Nacional Bruto e o indice demortalidade automovel.
Ele contou esta história.
Eu mudei de assunto.
O raciocínio dele tem alguma lógica.
Percebe-se que ele estava a pensar num maço. Está errado, ok. E depois?
Sempre ouvi dizer que interessa muito mais perceber a forma como raciocinamos, como lá chegamos, do que o resultado em si.
(eu sei, eu sei... mas sou do contra, pronto.)
Ele está a falar para milhões de pessoas. Se comete erros a este nível, como pode vir um dia a compreender as subtilezas da análise do número de mortos na estrada?
Estou cansado de ouvir idiotices sobre esse tema nos telejornais.
Saber raciocinar sobre números é uma condição indispensavel ao estabelecimento de uma democracia onde as formas mais básicas da demagogia não são toleradas
Comentar um é um vício a que só cedo num momento de de tédio.
Voltar duas vezes ao mesmo post ou ao mesmo assunto seria uma falta de gosto imperdoavel.
Criar um blog seria uma forma vil de abdicar da busca pela perfeição.
Um pouco mais de cultura poderia ajudá-la a descobrir quem sou.
ON,
Se querias dar um exemplo sério não te podias socorrer do Albarran. Ainda me lembro do homem a rir-se na guerra do Iraque, super bem-disposto, em pleno deserto, enquanto dizia alarvidades. Para milhões de pessoas.
S. Melmoth,
Cultura de quê? Bactérias? Sabe o que é cultura, porventura? Não tem a ver com erudição, para sua informação. Além do mais, se há coisa que não me incomoda minimamente, é não saber tudo sobre tudo. Porque sei procurar, quando quero saber e isso basta-me. Não memorizo. Apreendo quando me interessa.
E se tivesse mais alguns conhecimentos de gramática, poderia facilmente perceber a diferença entre "quem é a VExa" e "quem é VExa". O que eu queria saber, era a que "VExa" se referia, naquela pergunta. Se a mim, a Nietzsche, ou ao autor do post.
E considerarei de uma indelicadeza extrema, caso decida responder apenas no próximo post a ser publicado. Aguardo ansiosamente a sua resposta, S. Melmoth.
Sara,
é o exemplo extremo. A conversa aconteceu no comboio Lisboa-Porto e a carruagem inteira desatou a rir.
Vou fazer uma lista de exemplos um dia destes...
Foi só um pequeno engano do Artur Albarran, acontece aos melhores.
Jaime
www.blog.jaimegaspar.com
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