domingo, agosto 28

Armas de destruição Macia



Modesta proposta estratégica:

Há perto de dois mil anos atrás uma religião fundamentalista proveniente do Médio Oriente infiltrou-se na civilização ocidental e tentou convertê-la. Os senhores de Roma tentaram detê-la por todos os meios. Todos sabemos a história dos leões e dos cristãos no Coliseu. Isso deu mau resultado e Roma acabou por sucumbir às más influências do crucificado. Levou-nos dois mil anos de cruzadas, inquisições, e repressões, para reduzir a aberração cristã aquilo que ela é hoje: uma religião civilizada, isto é, lúdica, simpática, geograficamente reduzida a uma Disneilândia italiana com sucursais pelo mundo, e que hoje em dia raramente incita ao genocídio ou a outros divertimentos próprios das religiões a sério (embora ainda cause estragos, e insista em tentar levantar-se de novo, como um daqueles monstros de Hollywood no último minuto de um filme de terror).

Agora a civilização está de novo em perigo. Dizem alguns que o objectivo final de Bin Laden é nada mais nada menos do que converter-nos todos a uma outra religião fundamentalista do Médio Oriente. O coliseu não funcionou da outra vez. O que fazer para evitar o “Califado”?

O que eu proponho é um ataque preventivo: temos nós que converter o Islão à nossa religião – não, não me refiro ao cristianismo, mas à religião do prazer transitório e superficial. Fora com as burkas, tragam as tangas. É impossível entreter pensamentos religiosos sérios no mundo de hoje. Proponho que o meu método seja testado nas cobaias disponiveis: Ponham os Taliban a escolher toques polifónicos e cores de tampas de telemóvel e vejam o que acontece. Ninguém faz a revolução de barriga cheia. O que é que ganhou verdadeiramente a guerra-fria? O rock, os jeans, os 50 canais de televisão. Façam os fiéis desejar os microondas, os carros desportivos, os comandos à distância. Façam com que eles esqueçam as tais virgens no paraíso e desejem as rapariguinhas fáceis da discoteca. O coliseu teria funcionado melhor se os Romanos tivessem posto os Cristãos na plateia.

Lema da minha campanha militar:

Os bons muçulmanos vão para o céu. Os maus muçulmanos vão a todo o lado

19 comentários:

Sofia disse...

:)))

António Araújo disse...

Eu estou a falar muitíssimo a sério.

Ninguém lê o post porque ainda está tudo a olhar para o rabo da miuda.

Isso só prova a eficácia do meu plano.

Broken M disse...

Eu li o texto.

Acho tudo muito bonito. Mas como se faz isso efectivamente?

António Araújo disse...

Exemplo: No afeganistão os russos tentaram estabelecer escolas segundo o seu próprio modelo. Os mujahedin aperceberam-se bem do perigo que isto era. Mataram muitos professores por a temerem a "Ocidentalização" dos afegãos. Os russos falharam, com a ajudinha da América que na altura apoiava terroristas islâmicos, mas eles também nunca foram muito bons em manobras de charme. O principio era bom. É precisamente este tipo de estratégia que se pretende a longo prazo. É preciso conquistar as mentes da próxima geração e é preciso dividir esta. Nada é mais importante. Israel é um grande exemplo de como uma parte moderada ou mesmo progressita da população convive e disputa o poder com uma facção (que infelizmente foi dominante por muito tempo) que não é menos fanática que o pior dos Islamistas. A guerra mais relevante é a que se faz ao converter os membros da facção radical para as fileiras da moderada...

Isso não significa que se abandonem as medidas de curto prazo, evidentemente. A guerra será também militar por muito tempo. Não podemos baixar os braços. Mas não se pode ganhar apenas por esses meios.

Este não é um inimigo geográfico. É um inimigo conceptual. Ocupar território geográfico, como no Iraque (criando assim milhares de novos voluntarios para as fileiras do inimigo) é uma acção de quem não quer ganhar esta guerra, mas perpetua-la. Militarmene esta guerra trava-se necessáriamente em pequena escala. É uma guerra quase policial. Se a queremos vencer, claro, o que não é o caso da liderança americana, que ganha mais em usá-la.

É preciso ocupar território ideológico.

Sofia disse...

Eu ainda estou a olhar para o rabo da miúda... :)))

António Araújo disse...

É giro, não é?
Estávamos a falar do quê?

Anónimo disse...

Sofia e Omwo,
Que infantis! Que impressão!

Sofia disse...

É uma impressão e pêras, realmente, Jade!! Digna de uma Canon...

É giro, é, OMWO. Mas acho mais seguro falarmos no recreio... :)))

Orlando disse...

OMWO,
acho que a qualidade artistica das tuas armas de destruição macia deixa muito a desejar. Assim não ganhas guerra nenhuma. Mas não te preocupes. Um dia destes eu dou uma ajuda!

Nos tempos que correm é fundamental discutir tudo. Há por aí muita gente a usar o Bin Laden como desculpa para tudo o que lhes der jeito. Mais nos Estados Unidos do que na Europa. Mas a moda acaba por cá chegar.

Para repetir o DN, não precisamos de blogues.

António Araújo disse...

Estás a brincar, ON? Este rabo foi eleito o melhor da década pelos meus experts no Pentágono. A foto é amadora, obtida a grande custo. Não tem pretensôes artisticas mas meramente descritivas. É assim uma espécide de blueprint. Alguns dos meus melhores agentes perderam a vida para a obter (a foto, não a miuda).

António Araújo disse...

Jade,
nunca confies num monge que não sabe dançar :)

Anónimo disse...

Tão queridos! Vão lá para o recreio, então!

Sofia disse...

Enaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! :)

Jade:
Vem brincar... :)

Anónimo disse...

Mas Sofia, é um recreio tão pequenino...

Anónimo disse...

Olha! Perdi o J! Que chatice.

Sofia disse...

Ade com J, o recreio é sempre do tamanho que um homem quiser...

:)

Vem lá... :)

Anónimo disse...

This is very interesting site... » »

Anónimo disse...

Excellent, love it! Teak lounge chair ultracet stay in blood paintball trophy

Anónimo disse...

Where did you find it? Interesting read » »