Não gosto de ouvir falar em falta de tempo. Normalmente é outra coisa mais concreta que falta. Que tal ser mais especifico?
Também não gosto da palavra nunca e da expressão não sou capaz. Quando digo nunca, normalmente acabo por engolir a palavra. Que tal dizer ainda antes de não sou capaz? Não somos imortais. Já é limitação que chegue.
Subscrevo os desgostos do Lino. Ele podia era explicar porque é que essas expressões o desgostam tanto. Lino, se tiveres falta de espaço no teu blogue, explica nos comentários. Gostava de ver as listas do /me, do Franco Atirador, da Sofia, da Maria da Conceição e da Madi.
20 comentários:
Bom dia!
Primeiro tenho que ressuscitar. E fazer mil e uma coisas... que amanhã só quero ser feliz.
Vejo para aí: "Parabèns" É do blogue?
Está prometido. Não sei é se é para já, mas está prometido. :)
É uma ano de blogue, MC:)
"Não gosto de ouvir falar em falta de tempo. Normalmente é outra coisa mais concreta que falta. Que tal ser mais especifico?
" parece que me leu os pensamentos de há uns dias (ver 17 e Fevereiro no Jam)
Hugo
a minha lista:
"o meu namorado/minha namorada", usado no sentido de o meu dono/dona. Já aboli o casal. Um dia destes vou declarar a pena de morte ao casal.
"monogamia", (compulsória e/ou inquestionada, em vez de vista como algo opcional e até um pouco radical, como uma vasectomia)
"homosexual/gay/heterosexual/bisexual", visto como membership de um clube exclusivo. Os gregos eram omnisexuais, não precisavam de redefinir a sua personalidade a partir do momento em que usavam o esfincter para a sua função menos primária.
"tem que ser assim", "fazes isso depois", "um dia destes", se tivesse seguido estes conselhos a minha lista de livros para ler e coisas para fazer já estaria a sair pela janela. Assim está também, mas de uma forma mais discreta. O futuro não reserva tempo livre -reserva a morte, a senilidade, e a impotência. Tempus fugit. As pessoas que dizem "deixa isso para depois" querem em geral que façamos algo agora e em muitos casoso não por nós mas por elas.
"isso é uma utopia", por oposição à perfeita naturalidade da distopia corrente.
"não tenho coragem para", "não posso" (por oposição a não quero), "sejamos realistas" , isto é, vivamos por falta de coragem de uma forma que não pode jamais ser pior que as piores consequências que poderiamos sofrer se tivessemos tomates para arriscar o passo....
"É claro que...". É?
"Ninguém no seu devido juizo...". Não?
"Estou chocado(a)". Ena.
and the list goes on.
Perdão pela desatenção. Parabéns ao Prozacland, aos bloguistas resistentes e aos que já partiram para outras paragens.
A do "Estou chocada" era óbvia, OMWO... A tareia que eu levei por causa disso! :)
ON
Cá vêm as minhas respostas. Vou boicotar um bocadinho o jogo. A mim o que me tira do sério não são as palavras. Mas as atitudes por detrás delas. Por isso vou falar de atitudes.
1ª- Gente que usa e abusa de pedidos de desculpas. Quando o arrependimento é sério, basta pedir desculpa uma vez. Se se reincide, é sinal de insegurança e medo de ser aceite. Para mim é um defeito grave.
2ª- Gente de falinhas mansas. Sobretudo mulheres. Os homens identifica-se sempre o motivo. Nas mulheres, quando encontro uma que usa sempre esse tom, penso sempre: "ou é uma santa ou é uma grande dessimulada".
3ª- Quando interpelo alguém e essa pessoa me responde com frases feitas em vez de assumir o que pensa. Tira-me completamente do sério.
4ª- Pessoas que me falam em "alhos" quando queriam falar "bogalhos". Quando as topo, estão feitas comigo.
É tão bom falar dos defeitos dos outros...boa tarde, que tenho de preparar a minha confissão da Quaresma...
PS - Também embirro com gente que dá erros parvos e não corrige, antes de publicar o comentário.
Dessimulada - errado
Dissimulada - certo
:))))
Os desgostos, mesmo que só tenham palavras como objecto, podem não admitir explicações, tal como as razões do coração. Compreendo que o ON se interrogue sobre o que me desgosta em "nomeadamente" e "designadamente": ora, é simples snobeira minha! são palavras utilizadas a propósito e a despropósito de tudo, tal como "razões do coração", e por isso estão
contaminadas. Mas, pior, aparecem com frequência alarmante em tudo o que é soturno documento oficial, ou vulgar redacção de notícias.
Subscrevo os desgostos do ON com excepção (por dever de ofício) da falta de tempo. E concordo também com os do OMWO, com excepção do primeiro da lista.
Sofia,
ja sabia que te ias manifestar.
De qualquer forma so te bati para ver a tua pele ruborizar. E...
...porque estavas a pedi-las. Estás *sempre* a pedi-las, aliás :)
Isso...choca-me :)
Ora lá vai:
- Só tu! (vai conhecer o mundo, pah)
- Sou um grande maluco! (há profissionais melhores equipados para lidar com isso que eu...)
- Tu és especial. (ou seja, não gostas de mim)
- virtualmente (quando tradução de virtually...)
- impreterivelmente (imprequê?)
- de todo! (nunca entendi esta expressão... "Gostas de sopa? De todo!" Ein??? Não percebo.)
Esquecia-me, esquecia-me!
"Ganda(sic) maluco!"
Uma vez um tipo com o QI de uma libélula morta disse-me, com ar de espertalhão (imaginar voz arrastada "à fadista"):
"Tou-te a topar! Diz lá, diz lá: Tu .... és um ganda maluco...não és?"
e ficou a fitar-me com um olhar espectante, à espera da confissão publica de que a sua perspicácia tinha sido mortalmente certeira.
Como eu não me pronunciásse desde logo, acrescentou:
"Vá lá, confessa!" (com ar de espertalhão)
Eu fiquei paralisado. Que raio é que se responde? "Sim, sou um ganda maluco"? "Não, não sou um ganda maluco?"
A namorada dele revirava os olhos, como quem diz "pronto, mas ele tem um bom rabo"
"Eu topei-te!" - concluiu ele, com ar triunfal.
O que um bom rabo compensa... :)
De todo não virá de pas du tout?
já lá está!
:)
OMWO:
É claro que ninguém no seu... (quê? deixa-me ir lá ver...) devido (normalmente até é perfeito que se diz, não é?) juízo, acha que eu estou *sempre* a pedi-las e fica... chocado por isso!
E eu não me manifesto.
(Sabias que eu ia dizer isto, não sabias? Confessa lá...) :)
Uma reflexão para alguns leitores (não estou a acusar, gostava só que pensassem se já fizeram isso): mesmo sem dar conta, durante o processo de ensinar, desiste-se muito depressa de um aluno, levando a que este tome uma atitude de "não consigo" (e não, que me lembre nunca disse esta frase). Conclusão: sempre que uma pessoa diz "não consigo" não quer dizer que não esteja para isso, nalguns casos é caso de uma auto-estima baixíssima, e é preciso ver as razões.
Hugo
Best regards from NY!
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