domingo, setembro 25

Renku

Aqui fica mais um renku em árvore. O mote é um belo poema da Encandescente.
Para quem nunca participou, experimente ir aqui para ver como funciona. Explicações aqui.

sexta-feira, setembro 23

Armas biológicas

Em Tristes Trópicos o antropólogo Claude Levy Strauss convida-nos para um passeio pelo Brasil. Fala-nos da maravilhosa Baía e infiltra-se pelo sertão, partilhando connosco o seu conhecimento dos indígenas da Amazónia. Conforme nos vamos embrenhando na floresta amazónica encontramos povos que vivem de forma cada vez mais simples. Por fim encontramos um povo que vive praticamente nu, em plena comunhão com a selva, utilizando apenas a tecnologia mais simples possível para garantir a sua sobrevivência. Penso que se trata dos Tupi mas posso estar enganado, não ponho os olhos no livro há muitos anos.

Parece que finalmente encontrámos Adão e Eva. Não se pode imaginar que algum povo possa estar tão próximo do Princípio. E no entanto estamos completamente errados. Escavações arqueológicas mostraram que nesta zona vivia um povo que se dedicava à agricultura e produzia delicadas peças de cerâmica. Algures entre 1500 e 1550 algo de terrível aconteceu a este povo. De um dia para o outro morreu mais de metade da população, daí resultando o colapso da sua sociedade. As sua cultura foi esquecida e voltaram ao nomadismo.
Terão sido alvo de um ataque dos nossos compatriotas? Nem pensar: só alguns séculos mais tarde alguns ocidentais começaram a penetrar timidamente a floresta amazónica. A explicação é simples: as doenças infecciosas que que afectavam os marinheiros portugueses que chegaram à costa do Brasil atravessaram a floresta amazónica numa década, dizimando as suas populações. Só sobreviveram as que viviam no nomadismo ou que passaram a adoptar essa vida. O mesmo aconteceu na América do Norte e no Pacífico. Para grande azar destes povos, eles não estavam contamidados por nenhuma doença infecciosa a que fossem parcialmente imunes. Não nos puderam pagar na mesma moeda.
Nalguns casos estas doenças mataram 90% das populações. Mataram sempre dez vezes mais do que o mais aguerrido dos conquistadores conseguiu matar pela guerra. Sem estas armas biológicas teria sido praticamente impossível conquistar os territórios da América. Os conquistadores ocidentais nunca conseguiram em África e na Ásia êxitos comparáveis aos obtidos nas Américas porque estes povos possuíam armas biológicas tão boas ou melhores do que as nossas: a malária, por exemplo.

A que se deve esta desigualdade na detenção de armas biológicas?

quinta-feira, setembro 22

Consequências de um modelo matemático

Numa sociedade que permita a poligamia e direitos de propriedade estáveis, haverá usualmente preços positivos para as noivas e alguns casamentos polígamos. Nessas sociedades, os preços das noivas não irão para as noivas, mas para os seus familiares masculinos e todas as mulheres serão alocadas com o mesmo montante de recursos pelos seus maridos. Quanto maiores forem os recursos disponíveis em média, na sociedade, por cada mulher, mais elevados serão os preços das noivas e maiores os recursos alocados a cada mulher. Todavia, nas sociedades com baixos montantes de recursos por mulher, em vez de preços positivos por noiva existirão dotes pagos directamente ao casal.

Hoje no Pura Economia.

O ovo

Mourinho transformou a arte de ganhar um campeonato numa ciência exacta. Ganhar a Liga dos Campeões é mais difícil. As equipas de topo chegam ao fim da época esgotadas e acabam por falhar numa eliminatória. Só assim o Porto teve a hipótese de ser campeão na outra época. Mourinho não a deixou fugir.

Vários treinadores procuraram resolver o problema introduzindo um sistema de rotação de jogadores. Esse sistema é difícil de implementar porque levar a bola para o ataque é bastante mais complexo do que parece. Um problema estratégico sem equivalente nos outros desportos. A rotação de jogadores acaba com a mecanização das tarefas e a perda de eficiência daí decorrente é enorme. Mourinho parece este ano ter redescoberto o ovo de Colombo: roda os jogadores do ataque, os mais afectados pelo desgaste no fim da época; mantém fixos os jogadores da defesa e meio campo, os responsáveis principais pela segurança defensiva e pela transição defesa/ataque. So far so good. Quando resultar muitos treinadores vão começar a perguntar porque é que ninguém tinha pensado nisso antes.

Acham que estou muito optimista a propósito das capacidades de Mourinho? Nothing like to speak with the guys that are putting their mouth where their money is: the bookmakers.

quarta-feira, setembro 21

Geografia e Geometria

Respondendo aO Setúbal. A forma mais pura da Geografia, a Geometria, tem algo a dizer sobre a evolução das sociedades. Se compararmos duas zonas da Terra mais ou menos isoladas, na maior podem viver mais pessoas e as possibilidades de interacção entre pessoas são maiores. Vai-se desenvolver mais depressa. A Eurásia vai-se desenvolver mais depressa do que a Austrália, se todos os restantes factores forem iguais.
A própria forma é importante. Um rectângulo deitado tem vantagens sobre um rectângulo ao alto. Um povo dependente da agricultura, da caça ou da recolecção para sobreviver desloca-se melhor na direcção leste-oeste do que na direcção norte-sul. Se a latitude se mantiver constante a flora e a fauna variarão menos e os seus movimentos serão facilitados. A forma da Eurásia tem maior potencial de desenvolvimento para os povos que a habitam do que as Américas ou África.

No caso de algumas invenções que só ocorreram meia dúzia de vezes ao longo da história da humanidade, a facilidade da sua propagação foi decisiva. É o caso da propagação da escrita, ou da simples ideia de que era possível criar um sistema de escrita.

Com o início da navegação de médio e longo curso, a geometria modifica-se. Hoje em dia estas considerações já não se aplicam. A geometria mudou radicalmente. De qualquer forma parece-me que ajudam a explicar porque é que todas as civilizações que tiveram uma influência decisiva na formação da nossa aldeia global se situam na Eurásia.

Existe a fatalidade da geografia? Lembra a Helena que Há uma teoria que afirma justamente isso: há partes do mundo que nunca conseguirão sair de uma situação de pobreza por motivos meramente geográficos, nomeadamente o clima.
Será mesmo assim?

terça-feira, setembro 20

Iyengar Yoga

Para quê passar uns anos a praticar yoga? Para no fim ser capaz de fazer este número de circo? Uma criança de dois anos tem a flexibilidade natural executar esta postura ou consegue desenvolvê-la muito rapidamente. Se nós não o conseguimos é porque a nosso corpo memorizou um infindável número de tensões que nos limitam todos os dias.
Um dos requisitos fundamentais para conseguir executar a postura acima é conseguir abrir completamente o peito de forma a que as espáduas se possam juntar sem esforço. Poucas pessoas o conseguem fazer. Um das consequências desta falta de flexibilidade é o enfraquecimento do trapézio e de outros músculos da zona superior das costas, donde resultam algumas das habituais dores.
Abrir o peito é indissociável da capacidade de enfrentar a vida de frente, sem tensões. Quando surge um problema ou abrimos o peito e introduzimos um pouco mais de oxigénio ou deixamos que as tensões se apoderem de nós.

A postura acima corresponde à atitude complementar da anterior. Agora trata-se de nos regenerarmos voltando à posição fetal. De acalmar o cérebro e recuperar energias. Exige uma boa flexibilidade da coluna na zona dorsal.
Viver em harmonia com o mundo passa por um fluir contínuo entre estas duas atitudes. A capacidade de viver totalmente estas atitudes a nível psicológico está profundamente relacionada com as possibilidade de executar estas duas posturas.

Iyengar foi o primeiro yogi a compreender até que ponto os ocidentais têm problemas de postura introduzindo a ideia de utilizar ajudas externas para realizar de forma mais correcta os asanas de yoga: cintos, cadeiras, cubos de madeira, etc. O alinhamento é considerado mais importante do que a beleza das posturas, tanto na teoria como na prática. O uso destas ajudas é mal visto pelo yoga clássico, embora seja cada vez menos recusado. Este tipo de yoga está normalmente dissociado de quaisquer tipo de religiosidade.
É cada vez mais fácil encontrar um professor desta escola (Ginásio Clube Português, Clube Sete, Mega Craque, etc). Em Portugal continua muitas vezes a aparecer sob a designação de Hatha Yoga. Termino assim a viagem pelos diferentes tipos de yoga iniciada aqui.

segunda-feira, setembro 19

Geografias da Polinésia


Por volta de 1200 A.C. a população da Nova Guiné começou a espalhar-se pelas ilhas do Pacífico Sul, dando origem aos Maori e aos Moriori. Aos ascendentes dos Maori coube em sorte uma ilha rica, a Nova Zelândia, o que lhes permitiu manter e aumentar a divisão do trabalho, criando um casta guerreira que se envolvia regularmente em guerras intertribais. Os ascendentes dos Moriori foram parar a uma ilha onde as culturas tropicais que conheciam não vingavam. Foram obrigados a abandonar a agricultura e voltar a ser caçadores-recolectores. Não havendo excedentes alimentares, a divisão do trabalho foi completamente abandonada. Deixaram de existir chefes guerreiros, pois qualquer tipo de delapidação de bens podia por em risco a sobrevivência da sociedade Moriori. Toda a forma de violência foi eliminada, por estrita necessidade de sobrevivência. A própria arte foi simplificada devido à inexistência dos materiais normalmente usados nas suas esculturas.

Quando estes primos direitos se voltaram a encontrar, o (que ficou) mais pobre não teve qualquer hipótese.
Como dizia o OMWO, faz tanto sentido alguém orgulhar-se dos seus genes com orgulhar-se de ter nascido rico. Embora muita gente o faça. Neste caso os genes não tiveram qualquer tipo de influência. Nesta situação extrema a geografia parece ter determinado tudo. Será sempre assim?

sábado, setembro 17

Carmona e Carrilho

Carrilho mais do que ser mal educado, é mau político. Não apertar a mão a Carmona Rodrigues no fim do debate só mostra que tem mau perder. As pessoas já perceberam que a seu único projecto para Lisboa é usar a Câmara com trampolim para mais altos voos.
Acho que há uma alternativa ao voto em branco: contribuir para o fim da carreira política de um João Soares, um Santana Lopes ou um Carrilho vale bem o emporcalhamento que resulta de tomar posição. Na verdade, votei sempre. Normalmente no PS. Quando não voto no PS eles perdem. Au revoir Carrilho!
Entretanto Carmona Rodrigues comemorou a sua vitória com uma distribuição de bolas de futebol (modelo oficial da FIFA) num bairro onde para dar nas vistas é preciso ter um Porsche. Valentim Loureiro ao menos dava frogoríficos aos necessitados (ouvi dizer que).
Carmona ficou bem visto por comparação com Santana, que fica com as culpas por tudo o que correu mal. Vai ganhar e não será certamente o pior presidente de Câmara que Lisboa alguma vez teve, mas precisavamos de algo mais do que isso. Ficamos assim à vontade para procurar alternativas que no mínimo o fiscalizem.
Subscrevo inteiramente a posição de João Pinto e Castro, que de resto já defendi aqui várias vezes. Não estou é tão optimista quanto ele.

Reflexões sobre a Polinésia

Foi interessante ler os comentários feitos às acções dos Maoris. Pessoas que normalmente condenam acções violentas mostraram-se agora relativamente permissivas em relação às atitudes dos Maori. Porquê? É possível que haja boas razões para proceder desse modo e eu gostaria de as compreender. A referência à cantora Kiri Te Kanawa também é interessante. Nunca houve uma cantora de opera Moriori. Seria difícil, sobraram poucos Morioris e as suas referências foram destruídas. Acontece porém que a cultura Maori é considerada pelos especialistas como muito mais interessante do que a cultura Moriori.

Algumas pessoas seriam tentadas a dizer que o facto de a arte Maori ser mais interessante do que a arte Moriori poderia de alguma maneira minimizar o genocídio. Algumas outras negariam a superioridade da cultura Maori.
A Polinésia fica muito longe, quase que fica noutro planeta.
Que tal substituir os Maori pelos Mundos 1 e 2 e os Moriori pelo Terceiro Mundo?

A tecnologia ocidental parece ser indiscutivelmente superior.
A Arte Ocidental também será melhor?
Se for melhor, isso é um indicio de superioridade da cultura ocidental?
De uma superioridade dos Ocidentais?
De uma superioridade dos nossos genes?

(Esta é uma faca de dois gumes, alguns conterrâneos do Lutz poderão querer olhar de cima para baixo para os nossos genes)

As nossas posições sobre estas questões têm consequências práticas nos curricula universitários. Vamos continuar a confundir Literatura com Literatura Ocidental?
Qual a verdadeira razão das modificações dos curricula de muitas universidades americanas? As pessoas que o fizeram acreditavam mesmo na importância das novas obras que introduziram ou acharam insustentável não o fazer?
Algumas posições menos politicamente correctas que são difíceis de defender em público continuam a ser professadas por muita gente.
Só consigo compreender algumas posições de esquerda de pessoas que me parecem ser indiscutivelmente bem intencionadas se considerar a possibilidade de algures in the back of their minds acreditarem em certas teorias politicamente correctas ou temerem que elas possam ser verdadeiras.
Desembuchem: se uns povo não é constituidos por pessoas em média mais capazes do que as pessoas do outro povo, como é que conseguiu dominá-lo?

sexta-feira, setembro 16

Não leia se é fácilmente impressionável

Antes de continuar o post anterior quero responder a uma pergunta que fiz ao CA nos comentários:

Já agora: consegues imaginar uma situação em que se mate e coma alguém com boas intenções? :)))

Evidentemente que sim! Não me lembrei da altura do caso Jürgen. Em Março de 2001 Bernd Jürgen, um engenheiro informático de 43 anos respondeu a um anuncio na internet onde se procurava alguém que quisesse ser comido. O anunciante era Armin M., um técnico de informática de 41 anos.
Bernd e Armin comemoraram o seu encontro com um jantar. O prato principal foram os orgãos genitais de Bernd. Em seguida Bernd foi morto e desmembrado por Armin. Armin cozinhou e comeu algumas partes do corpo de Bernd, congelou outras e enterrou as restantes. Ficou tudo gravado em vídeo.
Armin foi condenado a oito anos e meio de prisão. Algumas pessoas acharam que tendo sido a morte de Bernd consensual, não havia crime. A caso está a ser reapreciado pelo supremo tribunal alemão. Deveria Armin ser condenado à prisão perpétua?

quinta-feira, setembro 15

Histórias da Polinésia

Em Novembro de 1835 um grupo de novecentos Maori desembarcaram numa das ilhas Chatam, oitocentos quilómetros a leste da Nova Zelândia.
Anunciaram aos habitantes da ilha, os Moriori, que a partir daquele momento eles passavam a ser escravos dos Maori. Quem tentasse resistir seria imediatamente esquartejado.
Os Moriori tentaram negociar. Embora vivessem cerca de dois mil Moriori na ilha, não conseguiram esboçar nenhuma resistência, mesmo depois de começarem a ser esquartejados, cozinhados e comidos. Os que aceitaram a escravatura continuaram a ser mortos, para satisfazer os caprichos de algum Maori. Antes do Natal a ilha era controlada pelos Maori. A população Moriori foi reduzida a dez por cento da população inicial. Em seguida atacaram as restantes ilhas. Quando interrogados sobre as suas acções, os Maori explicaram que agiram de acordo com as suas tradições.

Devemos condenar moralmente os Maori?
Esta acontecimento foi usado no passado como uma justificação moral da conquista dos mais fracos pelos mais fortes. Se os povos inocentes o fazem, não poderão os ocidentais fazê-lo também?
Continuação da história num próximo post.

As indecisões

Aqui fica a versão final do renku.

terça-feira, setembro 13

segunda-feira, setembro 5

Caixas pretas

O telemovel, o computador e a televisão são caixas pretas cujo funcionamento compreendemos cada vez mais vagamente. Apenas sabemos manipulá-las. Quando se avariam, vamos a um especialista, que se limita a mudar uma peça. É razoável que assim seja, mas a perda da compreensão do funcionamento das coisas pode tornar-se um risco para a nossa sociedade. Convém que continue a existir uma caixa preta que saibamos desmontar e voltar a construir, de forma artesanal. Para termos uma ideia de como funcionam as outras. Só assim teremos hipóteses razoáveis de tomar decisões informadas quando votamos, gerimos uma empresa ou ajudamos os nossos filhos a escolher um futuro.
A matemática é a caixa preta que nós podemos e devemos compreender. Para que assim seja é necessário que a matemática assente no conhecimento da tabuada e não noutra caixa preta: a calculadora.
É esta uma das razões da importância da matemática para o cidadão comum. Também lhe desenvolve a capacidade de raciocínio da mesma forma que ir ao ginásio lhe desenvolve os músculos. As outras caixas pretas só parecem mais simples porque não fazemos ideia de como funcionam.
O Programa Focus, um programa destinado a melhorar as qualificações dos professores do ensino secundário foi um desperdício total de dinheiro. Os professores obtinham créditos para progredir na carreira com base na sua presença nas aulas, não havendo qualquer avaliação da sua performance. Eu sou avaliado enquanto professor universitário cada vez que tento publicar um artigo. Não acho que este facto afecte de alguma forma a minha dignidade. O Programa Focus é apenas um exemplo das muitas ineficiências do sistema.
Agora que se anuncia um novo programa para melhorar os conhecimentos de matemática dos docentes do Ensino Básico, convém que não se repitam os erros do costume.
Convém também que convençam os professores da importância de (eles próprios) saberem a tabuada. E eu não estou a tentar fazer humor.

domingo, setembro 4

Uma semana muito ocupada

Quamdo se tem falta de tempo, rouba-se um post a alguém.

As indecisões fazem perder dias


As indecisões fazem perder dias,
E dias são gastos lamentando esses dias
Falas a sério? Aproveita cada minuto.
Goethe
Um instante basta
Para que caia uma estrela
Calvin
Um instante basta
para mudares
a minha vida
Susana
Um suspiro
Não é um gesto
Calvin
Um sorriso
não é um beijo
não é um abraço
Susana
minutos
são nuvens
Calvin
onde renasço
cada vez
que te amo
Susana

E o nosso renku continua...

sexta-feira, setembro 2

Negociar ou não negociar?


Porque é que o Bin Laden e os seus seguidores não querem negociar? Por serem loucos? Não existem assim tantos loucos à solta. As decisões da Al-Qaida são bastante racionais e eficientes. Se o objectivo de Bin Laden fosse conseguir que os Estados Unidos deixassem de apoiar Israel e abandonassem o Iraque, negociaria com certeza.
Suponhamos que o objectivo essencial de Bin Laden é conseguir manter os valores da sociedade islâmica tradicional. Suponhamos que ele constatou que esses valores estão a ser corroidos dia a dia pelo contacto com a civilização ocidental. Nesse caso não há nada para negociar. A sua única alternativa é destruir a sociedade ocidental tal como nós a conhecemos.
Quando se arranja um modelo simples que explica um fenómeno, esse modelo tem algumas hipóteses de estar próximo da realidade.

























Então, Cavaco?

quinta-feira, setembro 1

As indecisões fazem perder dias

As indecisões fazem perder dias,
E dias são gastos lamentando esses dias
Falas a sério? Aproveita cada minuto.


Goethe

Aqui fica mais um renku em àrvore. Para quem nunca participou, experimente ir aqui para ver como funciona. Explicações aqui.

O adversário?

Soares é fixe?