sábado, abril 23

Aventuras de um espectador

Peter Drucker criou a gestão ao escrever The Future of Industrial Man. Depois de ler as cem páginas de The Effective Executive não é necessário ler mais nenhum livro sobre eficiência no trabalho. Foi o primeiro e está lá tudo. Depois só falta aplicar. Drucker compreendeu há cinquenta anos a importância crescente das instituições não lucrativas e a especifidades da sua gestão. Um problema que começou a ser dicutido entre nós este século. Todos os padres, professores e médicos que ocupem posições de gestão teriam muito a ganhar se tivessem As Organizações não Lucrativas na mesa de cabeceira.
Drucker nasceu em 1909 na Viena imperial. Iniciou a sua carreira profissional em Inglaterra e emigrou para os Estados Unidos pouco antes do princípio da guerra. Continua em grnde forma. Adventures of a Bystander, traduzido por Memórias de um economista, fala das pessoas que conheceu ao longo da sua vida. Conheceu pessoalmente Freud. As páginas que dedica a Freud e à sociedade da época parecem-me essencias para o compreender.
O desporto preferido de Drucker era assistir a uma performance dada por um professor excepcional. Fazia de bom grado seiscentos quilómetros para assistir a uma aula de ballet ou a uma lição de piano. Este livro contém algumas das coisas mais interessantes que alguma vez li sobre como é que se ensina/aprende.
Os capítulos sobre Marshall MacLuhan, sobre o homem que criou Henry Kissinger e sobre Alfred Sloan, o homem que fundou a General Motors, são imperdíveis. Aprendi alguma coisa com todas as histórias. Mais do que isso, reaprendi que podemos aprender algo com toda a gente.