Desço a rua.
Há um grande buraco no passeio.
Caio nele.
Estou perdido ... desamparado...
A culpa não é minha!
Levo um tempo infinito a sair do buraco.
Desço a rua.
Há um grande buraco no passeio.
Faço por não o ver.
Caio nele.
Não posso crer que voltou a acontecer!
Mas a culpa não é minha!
É dificil sair do buraco.
Desço a rua.
Há um grande buraco no passeio.
Estou a vê-lo.
Volto a cair nele ... é um hábito ... mas
os meus olhos estão abertos.
Sei onde estou.
A culpa é minha.
Saio do buraco rapidamente.
Desço a rua.
Há um grande buraco no passeio.
Desvio-me dele.
Desço outra rua.
6 comentários:
Deixei um comentário sobre o QI no post sobre o Princípio de Peter.
É preciso cair 3 vezes?
Muitas vezes, é preciso cair 33...
Quando o buraco está algures dentro de nós.
"Desço a rua.
Há um grande buraco no passeio.
Desvio-me dele.
Desço outra rua."
Acho curioso.
O importante é:
-ver o buraco?
-não cair no buraco?
-cair no buraco e saber sair dele?
-desviar-se do buraco?
-ou nem tentar chegar perto do buraco?
É que se eu desço a rua, vejo o buraco, desvio do buraco, não caio no buraco, devo chegar aonde eu queria ou não?
Desço outra rua.
Será que não vai forçosamente haver outro buraco?
Madi,
uma historia tem tantas morais como leitores...
As minhas perguntas eram retóricas, on.
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