Akio Morita, o fundador da Sony era uma homem poderoso. Como todos os homens com algum poder, ninguém lhe fazia frente. Tudo o que ele dissesse, estava correcto. Quase tudo. Quando ele tinha setenta anos o seu professor de flauta tradicional japonesa, um jovem de noventa anos, ainda o tratava uma vez por outra como um miudo descuidado que precisava que lhe puxassem as orelhas. Morita achava que essas aulas de flauta eram o segredo da longevidade do seu sucesso.
Ainda tenho uns tipos a chatearem-me uma vez por outra. Mas pouco. E uma professora de yoga. Ou de natação. Mas não é a mesma coisa. Na falta de um professor de flauta tradicional japonesa, espero continuar a ter por muitos anos algum amigo que faça o seu trabalho.