Sofia, estes comentários são apenas o resultado da leitura diária de um livro de auto ajuda baratinho. Achei que era mais facil chegar ao fim do livro assumindo este compromisso público.
O erro grande é normalmente o resultado de uma sucessão de erros pequenos: - deixámos que se criasse uma situação de hostilidade com o vizinho de cima, que gosta de fazer bricolage aos sábados de manhã. - crou-se uma tensão quando nos encontrámos no elevador segunda de manhã. - demos um toque no pilar da garagem. - não parámos para tomar um café e acalmar. - atendemos o tele...
Sun Tzu, muito gira a forma como "deste a volta" ao meu comentário. Mas mantens-te fiel ao ponto de que o que interessa é sair de cabeça erguida. É desse ponto que discordo: o que interessa é corrigir o mal feito. Por exemplo, se o Hitler tivesse saído de cabeça erguida da Segunda Guerra, o mal feito já não tinha importância?
on, a Sofia tem toda a razão: primeiro tem de munir o espaço dos erros com uma métrica, e só depois pode falar de tamanho de erros! Seja ambicioso: vá para um produto interno! :-)
Não há erros grandes e pequenos, só há erros maiores que outros. Muitas vezes, um erro grande é o efeito cumulativo de uma cascata de erros mais pequenos.
"Grande" e "pequeno" não tem a ver com medidas. São conceitos relativos. Para um matemático os conceitos de grande e pequeno não fazem sentido. Para um físico, já é diferente. não prescisamos de produtos internos, Jaime.
on, tanto quando vejo, fixam-se duas constantes reais não negativas p e g tais que p < g, e então diz-se que x é grande (respectivamente, pequeno) se e só se ||x|| > g (respectivamente, ||x|| < p).
Pronto, OK, definição estúpida só mesmo para eu ter razão. :-)
17 comentários:
Com o passar do tempo, podemos deixar de fazer os erros do costume e começar a fazer outros.
Sábio.
Ãh? O problema que se coloca quando cometemos erros não é sairmos deles de cabeça erguida, mas corrigirmos o mal que fizemos.
Sofia, estes comentários são apenas o resultado da leitura diária de um livro de auto ajuda baratinho. Achei que era mais facil chegar ao fim do livro assumindo este compromisso público.
Jaime,
se pudermos corrigir o erro, essa será a forma de sair dele de cabeça erguida. Algumas vezes, tal não é possível.
Normalmente, somos a principal vítima dos nossos erros.
Nesse caso, a nós sai-nos ainda mais baratinho, o livro.
Um erro grande é muitas vezes uma sucessão de erros pequenos. Cada um acaba por motivar o seguinte. Se conseguirmos parar a cadeia, evitamos o pior.
Erro grande?
Erro pequeno?
Isso existe?
Qual é a escala?
Erro pequeno: riscar o carro a sair da garagem.
Erro grande: matar um peão na passadeira?
O erro grande é normalmente o resultado de uma sucessão de erros pequenos:
- deixámos que se criasse uma situação de hostilidade com o vizinho de cima, que gosta de fazer bricolage aos sábados de manhã.
- crou-se uma tensão quando nos encontrámos no elevador segunda de manhã.
- demos um toque no pilar da garagem.
- não parámos para tomar um café e acalmar.
- atendemos o tele...
Sun Tzu, muito gira a forma como "deste a volta" ao meu comentário. Mas mantens-te fiel ao ponto de que o que interessa é sair de cabeça erguida. É desse ponto que discordo: o que interessa é corrigir o mal feito. Por exemplo, se o Hitler tivesse saído de cabeça erguida da Segunda Guerra, o mal feito já não tinha importância?
on, a Sofia tem toda a razão: primeiro tem de munir o espaço dos erros com uma métrica, e só depois pode falar de tamanho de erros! Seja ambicioso: vá para um produto interno! :-)
Não há erros grandes e pequenos, só há erros maiores que outros. Muitas vezes, um erro grande é o efeito cumulativo de uma cascata de erros mais pequenos.
Se nós soubermos sair a meio, evitamos o pior...
"Grande" e "pequeno" não tem a ver com medidas. São conceitos relativos. Para um matemático os conceitos de grande e pequeno não fazem sentido. Para um físico, já é diferente. não prescisamos de produtos internos, Jaime.
on, tanto quando vejo, fixam-se duas constantes reais não negativas p e g tais que p < g, e então diz-se que x é grande (respectivamente, pequeno) se e só se ||x|| > g (respectivamente, ||x|| < p).
Pronto, OK, definição estúpida só mesmo para eu ter razão. :-)
Pela vossa saudinha...
Os erros não existem. É um erro pensar que sim.
Gostei dos exemplos de erros pequenos e grandes do on.
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