domingo, março 22

O Inocente

E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.
E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,
Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

O mundo e as outras pessoas existem para satisfazer o Inocente. Se sempre foi assim em criança, porque não continuará a ser? Quem abandona o Paraíso de livre vontade? São Inocentes o homem que nada faz em casa quando os dois voltam do trabalho e a mulher que não trabalha e passa o dia a gastar o dinheiro que o marido ganha no emprego. Para o Inocente uma pequena dor ou qualquer forma de sofrimento são um sinal de que algo de fundamentalmente errado está a acontecer.
Raramente o Inocente se pode manter inocente por muito tempo. A queda do Paraíso não vai demorar...
Mas ser Inocente é também saber ter esperança e confiar.

11 comentários:

Anónimo disse...

este blog está a ficar estranho...

Orlando disse...

Olá, Sara.
É verdade que está diferente.
Ultimamente tenho contado mais histórias e dado menos opiniões.
Agora apresento umas histórias que às vezes vivemos.
Às vezes somos o Inocente, pelo menos os homens.
Aparece para ver as próximas.
Talvez te digam alguma coisa.

Orlando disse...

Entretanto resolvi reescrever um pouco o post...

Anónimo disse...

Apareço sempre, On.

Queres saber uma coisa? Não conhecia a história dos índios Pueblo, mas achei interessantíssima, eu própria ainda tenho crenças dessas, ou quase.

E o último livro meu para crianças era um pouco parecido: uma criança que pensa que é um super-herói e anda sempre vestido de super-herói, porque está convencida de que é ele que, quando acorda, faz nascer o sol.
E a mãe não tem dúvidas: é mesmo o filho que todos os dias faz nascer o sol:)

Continua a contar histórias. Adoro!

Orlando disse...

:)
Aquilo que vamos buscar ao nosso inconsciente colectivo já foi encontrado de uma forma ou de outra por pessoas de outros povos e doutras épocas. É nossa tarefa continuar a mergulhar nele e a vestir o que encontramos com as roupas da nossa terra e do nosso tempo.

Anónimo disse...

sim, é isso mesmo.

Anónimo disse...

Só mais uma coisita: essa história do inconsciente colectivo é mesmo maravilhosa, ela próproa é meio mágica. Se pensarmos bem não é espantoso como sabemos as coisas? Nunca nos deslumbraremos o suficiente com as capacidades que temos.

Orlando disse...

Quando eu tinha sete anos foi uma senhora a uma livraria que eu frequentava contar-nos uma história. Era difícil não reparar como ela era tímida. Se apesar de tudo se tinha dado ao trabalho de ir ali contar-nos aquela história, era porque devia ser mesmo importante contar histórias. Embora eu não percebesse porquê.

Parece que se chamava Sophia de Mello Breyner Andresen.

Anónimo disse...

Quando eu tinha treze anos foi uma senhora ao meu liceu (na altura era assim que se chamava) conversar.
Usava uma écharpe, era muito séria e grave, não me dei conta de que fosse tímida.

Acho que era esse o nome dela.

Que extraordinário! Que senhora seria essa?:)

Anónimo disse...

Isto não são histórias. São opiniões disfarçadas com o rabo de fora!

Anónimo disse...

Deixa publicar mais uma ou duas e depois podemos discutir o que é que isto é...