sexta-feira, junho 8

O elogio do egoísmo

Peço desculpa a algum eventual leitor deste blog por estar aqui a repisar ideias velhas de séculos. A vida é um eterno retorno. Diz a MC que o egoísmo é o mal. O egoismo é o motor da sociedade em que vivemos. Não vou repetir aqui tudo o que lá disse.

22 comentários:

maria disse...

:)

maria disse...

também não pode ser assim a seco.

Isso tem nuances, pá!

Orlando disse...

Isto não era para ser publicado assim.
Bem, agora já está:)

Orlando disse...

...Agora já está mais composto:)

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Acho que há (havia?) pequenas sociedades tribais governadas pela entreajuda, sob o primado não do indivíduo mas da comunidade.

Jaime
www.blog.jaimegaspar.com

Anónimo disse...

Há uma coisa chamada meio termo.
Etimologicamente, o egoísmo não é nada que possamos considerar como recomendável, não deixando por isso de ser necessário em algumas circunstâncias. No sentido mais lato, acho-o comparável ao instinto de sobrevivência. Natural, portanto.

"(...) Até porque não sei bem o que é isso de amor absoluto. Acho que ninguém o tem. Ninguém que esteja vivo.(...)"
MC

O amor absoluto existe. Em pessoas vivas.

"(...) contrabalançada com os nossos interesses egoístas. Só em Deus não é assim.(...)"
MC

Posso fazer uma pergunta parva?
(Devo poder, mas peço desculpa se não podia.)

Num Deus que faz sofrer uma mãe (estou a referir-me à mãe de Jesus) para mostrar alguma coisa à humanidade, só há altruísmo?

Anónimo disse...

O comentário anónimo é meu.
A culpa não é minha. O blogspot não me deixa assinar como deve ser.

Sofia
Blog se vê

Orlando disse...

Jaime, havia sim senhor.
Foi o egoismos que as fez "progredir" e transformar naquilo que elas saõ hoje. Para o bém e para o mal.
O computador, as vacinas e os bilhetes de avião baratos e as canções do vosso músico (ou poeta) preferido não são espressões do amor ao próximo mas consequências do legítimo desejo de algumas pessoas de serem mais importantes, mais ricas, mais populares ou mais amadas do que o seu próximo.

Orlando disse...

Sofia,
esse amor absoluto existe. Dos pais para os filhos, por exemplo. Suponho que a MC concorda contigo. E é fundamental para a preservação da espécie. Aliás, se esse amor não existisse, a nossas espécie ter-se-ia extinguido há muitos milénios.
Esse amor é um produto da selecção natural. Não é nada de que nos possamos orgulhar.
Como diria o Gurdjieff, não há nada de que nos possamos orgulhar.

Orlando disse...

Pois é Sofia,
se assinasses com o blogspot davas a conhecer o teu novo blog. E davas umas pérolas a porcos. Não queremos isso, pois não?

Anónimo disse...

«(...) as canções do vosso músico (ou poeta) preferido não são espressões do amor ao próximo mas consequências do legítimo desejo de algumas pessoas de serem mais importantes, mais ricas, mais populares ou mais amadas do que o seu próximo.»
ON

E se o meu cantor preferido for o John Lennon? :-)

Jaime
www.blog.jaimegaspar.com

Orlando disse...

1º O John Lennon era um optimo escritor de canções.
2ª De resto dizia umas frases interessantes, mas não me parece que tivesse algo a ensinar sobre como orientar a vida a quem quer que seja.
3º Aquela morte prematura salvou-o de mais cedo ou mais tarde, cair no ridículo.
4º O Paul McCartney era um tipo com quem podíamos aprender algo, só que ainda está vivo e não dá para santificar.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

ON disse que nenhum músico escreve canções como expressões de amor ao próximo, e eu sugeri Lennon como contra-exemplo. Os seus comentários sobre Lennon não mostram acordo nem desacordo acerca deste candidato a contra-exemplo.

[ON sabe que eu sou tramado com as questões de lógica! :-)]

Jaime
www.blog.jaimegaspar.com

Orlando disse...

Não me cabe a mim provar que o John Lenon escreve canções por amor ao próximo. Só assim ele poderá ser um contra-exemplo. Que eu saiba ele ganhou muito dinheiro a defender o amor ao próximo.

Anónimo disse...

Note que ganhar dinheiro com um acto não impede que o acto seja altruísta. Acontece quando devolvemos uma carteira por altruísmo e (sem o esperar) somos recompensados monetariamente. (Não sei se era isso que se passava com Lennon.)

Mas sabe, acho que estas discussões giram mais em torno da visão que cada um tem da humanidade - mais esperançosa ou mais desiludida. Os primeiros resistem a chamar egoísmo devido à carga negativa do termo, os segundos encontram satisfação nesse rótulo.

Jaime
www.blog.jaimegaspar.com

Sofia disse...

E os que chamam as coisas pelos nomes e não fazem nem uma coisa nem outra, Jaime?

Sofia disse...

ON
nem pérolas, nem porcos. :)
(hoje estou na fase do "nem")

Anónimo disse...

Não sei que resposta te dar, Sofia, mas não quis que ficasses sem resposta, mesmo que fosse uma resposta a dizer que não tenho resposta. :-)

Jaime
www.blog.jaimegaspar.com

tacci disse...

Já comentei no blog da MC que a vossa discussão sobre o egoísmo só faz sentido se suposermos que o conceito é evidente e não abrange realidades diferenciáveis. Alguém quer dizer o que estamos aqui a entender por egoísmo?

Orlando disse...

Cara Tacci,
acho que estou a chamar egoismo à atitude de pensar primeiro nos seus interesses e depois nos dos outros.