a pergunta é para o CA, mas digo também qualquer coisinha... ;)
Eu acho que tanto na fé como no amor a vontade conta muito pouco. Tanto o amor como a fé não vêm por nossa vontade. No catolicismo, diz-se que são vitudes teologais. Ser-nos-ão dadas por Deus.
Mas com vontade, criam-se condições para que o amor ou a fé aconteçam. Mas podem não acontecer. Continuo a achar que em grande medida, isso não depende de nós.
Com vontade vivem-se alguns ingredientes do amor: respeito, lealdade...mas isso só por si não é amor.
olha, vi seus comentários sobre yoga, sobre o De Rose, concordo plenamente. Sobre raja também. Então, o que vc procura é a Kryia Yoga de Babaji, suponho. Veja lá, procure pelo site babaji.com, Govinda. Há babajis que não são Babajis... se vc estiver no caminho certo, ele te encontrará. Este post já é um sintoma. Isso tudo, sem babaquices, crendices, hierarquia, exageros, provações, privações, sem veneração. Om Kryia Babaji Namah Aum pra vc!! abraços, do Brasil cybervox@terra.com.br
MC, acho que quando o CA falava de amor estava em grande parte a falar no amor enquanto manifestacao da existencia de Deua ou algo assim. O amor e sempre isso, CA?
Quanto à fé, vejo-a como uma interpretação da história (pessoal, de um povo, do mundo) e como confiança. Aí a vontade é necessária mas não é suficiente.
Quanto ao amor, ele não será só vontade, mas não creio que "aconteça" só por si. Embora o Amor nos venha de Deus (mas o que não vem?) creio que se eu me decidir a amar posso amar realmente.
Vamos lá a ver: fé não é confiança. Não é questionar. Fé é acreditar sem que haja razões racionais ou factuais que o justifiquem. Se houver, já não é fé...
não sei onde o anónimo quer chegar...por isso, passo!
Tal como o CA, creio que tudo nos é dado por Deus. O nosso esforço é de acolher. Aí está a fé - resposta ao dom de Deus. Como somos seres finitos (criaturas), não vemos com claridade os dons de Deus. Daí as dúvidas, a falta de confiança, o necessário esforço de procura, a vontade de procurar.
Ando a ler Miguel de Unamuno e estou encantada. Cada um tem o seu percurso de fé e de procura. O essencial é procurar (por isso, o argumento do CA, tem todo o cabimento visto desta perspectiva)porque Deus aparecerá sempre como o ladrão a apanhar-nos de surpresa. Na Bíblia são mato os exemplos disso. E nas histórias pessoais de cada um a mesma coisa.
Quanto ao amor: a minha opinião vale o que vale, mas ainda num dos últimos casamentos em que participei senti isso de um modo tão claro, que até me doeu. A mim e ás pessoas todas que lá estavam. Fé e amor impunham-se ali com uma força da qual era impossível desviar o olhar. É claro que estava a acontecer com pessoas humanas e nas contingências que elas contêm. Mas fiquei mais uma vez, com a nítida sensação de que ao amor só nos resta obedecer...e há pouco mais a fazer. E isto vale para o Amor no contexto geral. Senti isso em relação ao amor conjugal, mas serve para as várias situações do mesmo. Como crente acredito que vem todo da mesma fonte.
Se isto tudo se passa nos nossos neurónios e algum dia a ciência ainda nos vai descobrir umas pílulas para nos potenciar no amor e na fé, não sei...talvez! Era interessante.
"fé não é confiança. Não é questionar. Fé é acreditar sem que haja razões racionais ou factuais que o justifiquem. Se houver, já não é fé..."
On
Para definições mais "técnicas": http://www.agencia.ecclesia.pt/catolicopedia/artigo.asp?id_entrada=799
Para mim a fé é mais a fé bíblica de que fala a catolicopedia.
A fé não é fé quando acredita naquilo que não tem nenhuma justificação mas sim quando acredita naquilo que pressente, para que tem algumas razões, mas para que não tem a certeza total.
10 comentários:
a pergunta é para o CA, mas digo também qualquer coisinha... ;)
Eu acho que tanto na fé como no amor a vontade conta muito pouco. Tanto o amor como a fé não vêm por nossa vontade. No catolicismo, diz-se que são vitudes teologais. Ser-nos-ão dadas por Deus.
Mas com vontade, criam-se condições para que o amor ou a fé aconteçam. Mas podem não acontecer. Continuo a achar que em grande medida, isso não depende de nós.
Com vontade vivem-se alguns ingredientes do amor: respeito, lealdade...mas isso só por si não é amor.
olha, vi seus comentários sobre yoga, sobre o De Rose, concordo plenamente. Sobre raja também. Então, o que vc procura é a Kryia Yoga de Babaji, suponho. Veja lá, procure pelo site babaji.com, Govinda. Há babajis que não são Babajis... se vc estiver no caminho certo, ele te encontrará. Este post já é um sintoma. Isso tudo, sem babaquices, crendices, hierarquia, exageros, provações, privações, sem veneração.
Om Kryia Babaji Namah Aum pra vc!!
abraços, do Brasil
cybervox@terra.com.br
MC,
acho que quando o CA falava de amor estava em grande parte a falar no amor enquanto manifestacao da existencia de Deua ou algo assim.
O amor e sempre isso, CA?
Concordo com MC. A vontade é uma consequência muito possível e uma causa pouco provável.
Há quem lhe chame Deus. Eu chamo-lhe Natureza. E, na minha opinião, é sempre isso, sim.
Quanto à fé, vejo-a como uma interpretação da história (pessoal, de um povo, do mundo) e como confiança. Aí a vontade é necessária mas não é suficiente.
Quanto ao amor, ele não será só vontade, mas não creio que "aconteça" só por si. Embora o Amor nos venha de Deus (mas o que não vem?) creio que se eu me decidir a amar posso amar realmente.
O CA e a MC professam fés diferentes?
Algum é católico?
Vamos lá a ver:
fé não é confiança. Não é questionar.
Fé é acreditar sem que haja razões racionais ou factuais que o justifiquem. Se houver, já não é fé...
não sei onde o anónimo quer chegar...por isso, passo!
Tal como o CA, creio que tudo nos é dado por Deus. O nosso esforço é de acolher. Aí está a fé - resposta ao dom de Deus. Como somos seres finitos (criaturas), não vemos com claridade os dons de Deus. Daí as dúvidas, a falta de confiança, o necessário esforço de procura, a vontade de procurar.
Ando a ler Miguel de Unamuno e estou encantada. Cada um tem o seu percurso de fé e de procura. O essencial é procurar (por isso, o argumento do CA, tem todo o cabimento visto desta perspectiva)porque Deus aparecerá sempre como o ladrão a apanhar-nos de surpresa. Na Bíblia são mato os exemplos disso. E nas histórias pessoais de cada um a mesma coisa.
Quanto ao amor: a minha opinião vale o que vale, mas ainda num dos últimos casamentos em que participei senti isso de um modo tão claro, que até me doeu. A mim e ás pessoas todas que lá estavam. Fé e amor impunham-se ali com uma força da qual era impossível desviar o olhar. É claro que estava a acontecer com pessoas humanas e nas contingências que elas contêm. Mas fiquei mais uma vez, com a nítida sensação de que ao amor só nos resta obedecer...e há pouco mais a fazer. E isto vale para o Amor no contexto geral. Senti isso em relação ao amor conjugal, mas serve para as várias situações do mesmo. Como crente acredito que vem todo da mesma fonte.
Se isto tudo se passa nos nossos neurónios e algum dia a ciência ainda nos vai descobrir umas pílulas para nos potenciar no amor e na fé, não sei...talvez! Era interessante.
Haveria sempre quem se recusasse a tomá-las...
"fé não é confiança. Não é questionar.
Fé é acreditar sem que haja razões racionais ou factuais que o justifiquem. Se houver, já não é fé..."
On
Para definições mais "técnicas":
http://www.agencia.ecclesia.pt/catolicopedia/artigo.asp?id_entrada=799
Para mim a fé é mais a fé bíblica de que fala a catolicopedia.
A fé não é fé quando acredita naquilo que não tem nenhuma justificação mas sim quando acredita naquilo que pressente, para que tem algumas razões, mas para que não tem a certeza total.
Razões para a existência de Deus?
on
Enviar um comentário