
Sempre que o crescimento anual de uma grandeza é uma percentagem constante dessa grandeza estamos perante um crescimento exponencial. A certa altura torna-se explosivo. Não pode continuar. É a velha história do sábio que inventou o xadrez para ocupar as horas de tédio do seu marajá. O marajá ofereceu-se para lhe realizar um desejo. O sábio pediu-lhe que colocasse um grão de trigo na primeira casa do tabuleiro, dois na segunda, quatro na terceira e assim sucessivamente. O marajá perguntou-lhe por que não lhe pedia algo mais valioso. A verdade é que não existe trigo suficiente neste planeta para satisfazer este pedido.
Sendo assim, por que é que os matemáticos reagem tão mal quando o número de matemáticos para de crescer numa determinada parte do globo? Eles, mais do que ninguém, deviam compreender o crescimento exponencial. O que é que nos leva a querer sempre crescer ao nível da população, do produto nacional bruto, dos gastos de energia, apesar de sabermos que as coisas não podem continuar assim indefinidamente?
Clicando na figura vai-se parar ao Mathematics Genealogy Project. O matemáticos que por aqui passarem podem procurar lá a sua árvore genealógica. É mais do que uma simples curiosidade.
3 comentários:
Ai... eu a procurar a minha descendencia matemática?
Dá aí uma ajudinha:))))
(*)
Os matemáticos devem reagir mal se o número de matemáticos não parar de crescer: significa menos empregos disponíveis! :-)
Jaime,
falar de matemáticosou de empregos para matemáticos é mais ou menos a mesma coisa. Os empregos também deixaram de crescer exponencialmente.
Então e a àrvore genealógica?
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