No limite, só devemos adoptar uma visão do mundo no dia em que morremos. Só se pode escolher bem e em definitivo, depois de conhecidas e analisadas todas as opções.
É aí que entra o instinto, a intuição, o não racional: Não é absolutamente necessário passarmos a vida inteira a pensar ou a dizer "ainda não sei, ainda não vi tudo". Há um ponto em que, se nos conhecermos bem (e mais do que conhecer o que está lá fora, importa conhecer o que está cá dentro), podemos dizer "sei que, aquilo, não quero. E neste momento, tenho tudo o que quero". E podemos morrer completos e em paz, nesse dia. Mesmo sabendo que se não morrermos nesse dia, havemos de, no dia seguinte, querer mais alguma coisa e de não querer outra qualquer.
2 comentários:
Está a ler algum livro diferente do costume?
Quando é que conheceu a última pessoa diferente do costume?
No limite, só devemos adoptar uma visão do mundo no dia em que morremos. Só se pode escolher bem e em definitivo, depois de conhecidas e analisadas todas as opções.
É aí que entra o instinto, a intuição, o não racional: Não é absolutamente necessário passarmos a vida inteira a pensar ou a dizer "ainda não sei, ainda não vi tudo". Há um ponto em que, se nos conhecermos bem (e mais do que conhecer o que está lá fora, importa conhecer o que está cá dentro), podemos dizer "sei que, aquilo, não quero. E neste momento, tenho tudo o que quero". E podemos morrer completos e em paz, nesse dia. Mesmo sabendo que se não morrermos nesse dia, havemos de, no dia seguinte, querer mais alguma coisa e de não querer outra qualquer.
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