quarta-feira, fevereiro 6

9. Só os peixes mortos se deixam levar pela corrente

Aceite os obstáculos. É mesmo verdade: bem aproveitados, tornam-nos mais fortes.
A vida é uma sucessão de esforços e pausas. As pausas só sabem bem se forem isso mesmo:
pausas entre esforços.

22 comentários:

Sun Tzu disse...

Sofia,
a propósito do teu comentário ao post nº7:
Quase ninguém passa vida a pensar que ainda não sabe isto ou aquilo. O que normalmente se passa é precisamente o contrário. Todos nós achamos que já sabemos tudo. Uma vez por outra, podemos dar uma oportunidade a nós próprios e considerar pontos de vista alternativos.

Se já o fases, aquele post não era para ti:)

Anónimo disse...

10. Das regras que não o são
Se anda a enunciar, uma a uma, todas as regras que deve seguir para mudar a sua vida, anda enganado. Não há regras. Antes houvesse. Simplesmente, mude-a! Há coisas que não se devem pensar, apenas fazer.

Sun Tzu disse...

1. Não há regras. Antes houvesse. Simplesmente, mude-a!
2. Há coisas que não se devem pensar, apenas fazer.

Bem, pelos vistos, pelo menos há duas regras, Jaime:)

CA disse...

Jaime

As regras são como as bruxas: podes não acreditar nelas, mas que as há, há.

Sun Tzu disse...

Jaime,
estas "regras" são para eu pensar nelas, um minuto, todos os dias.
Mais nada.
Depois, vivo a minha vida.
Quero mudá-la? não é bem isso...

Só as escrevo para não me esquecer de pensar nelas.
Tu não és obrigado a segui-las, ou sequer a lê-las!

Sun Tzu disse...

Mas os teus comentários são sempre bem vindos!

Orlando disse...

O CA gostou da regra número 8!;)

Maria disse...

O Jaime tem toda a razão.
Nem sequer existem as leis da física. São ilusões do espírito humano. Que servem no entanto para fazer funcionar frigoríficos, aviões e telemoveis.

António Araújo disse...

Essa afirmação dogmática da inexistência de regras em relação a...pelo visto *tudo*...já tem algo de doentio. E é suposto isso ser o quê, libertador? Se não há regras então tudo é aleatório, toda a vitória e derrota, toda a existência é fruto do mero acaso. Não consigo ver nada de belo nisso. Acima de tudo não consigo ver nada de util nisso. Ainda que não existisse qualquer regra seria util procurá-la. Isso leva-nos ao esforço para nos melhorarmos. Se não há regra, não hà padrão, vamos melhorarnos face ao quê ou em direcção ao quê? Todas as atitudes serão igualmente boas ou más.
É preciso ler o Bhagavad Gita. Quando Arjuna diz ao deus Krishna que, sendo que tudo está determinado, a acção e a inacção são o mesmo, Krishna responde-lhe, apesar de ele próprio lhe ter revelado essa mesma predeterminação, que a acção é necessária apesar disso. Não porque faça diferença face ao resultado final mas porque negar isto é negar a nossa natureza e o próprio rolar das engrenagens do universo. Eu diria que a inacção é uma boa atitude a ter quando queremos enfrentar Deus e cuspir-lhe na cara. Mas não como estratégia de vida corrente. Isso é apenas descartar responsabilidades, e uma optima forma de arranjar desculpas. Se as coisas não funcionam, não é erro nosso, é só azar, porque afinal de contas não há regras e não ha nada a aprender. Assim não se vai a lado nenhum.
Eu diria que a regra mais util é esta: procura regras. Sempre. Porque podes não as encontrar, mas pelo caminho criarás uma data de acidentes interessantes.

António Araújo disse...

E que raio de matemático é que consegue ter a atitude de que "não há regras"? A matemática é o quê, um joguinho divertido de xadrez? Problem solving? Estou sinceramente a marimbar-me para o problem solving como joguinho de passa-tempo. Ou a matemática e a ciência são uma atitude geral face ao universo ou não valem grande coisa. Sinceramente, como "divertimento", preferiria mil vezes o sexo ou o boxe ou a queda-livre à matemática ou à ciência "desinteressadas" e "divertidas". Há muito mais intensidade em cada instante em que se toca outro ser humano no seu fundo primitivo e animal, ou que se resvala a dor e a morte ao tocar na natureza bruta, do que em qualquer puzzle da treta, se e enquanto não passar de um puzzle da treta. Para que a actividade cientifica chegue aos pés de vénus ou de marte tem primeiro que ser acerca de roubar o fogo aos deuses. Menos do que isso é meramente xadrez, ou palavras cruzadas - strictly kid stuff.

Anónimo disse...

«Bem, pelos vistos, pelo menos há duas regras, Jaime:)»
Muito bem respondido, Sun Tzu! :-)

«Nem sequer existem as leis da física. São ilusões do espírito humano. Que servem no entanto para fazer funcionar frigoríficos, aviões e telemoveis.»
Os frigoríficos, aviões e telemóveis não funcionam. É tudo uma ilusão. Até a ilusão é uma ilusão. Se compraste o frigorífico há menos de 14 dias, ainda vais a tempo de o devolveres e receberes o dinheiro de volta. :-)

OMWO, dou a mão à palmatória, há uma regra: "o OMWO responde sempre furiosamente à afirmação de que não há regras". Mas tirando essa, não há mesmo mais nenhuma! :-)

Anónimo disse...

Que havemos de fazer?
O miúdo acha que tem piada...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Mendigo, isso é uma regra? Ou será ilusão minha? :-)

Então não tenho piada? Não me desfaças coração em poeira: ainda ontem aspirei a casa! :-)

Anónimo disse...

>O miúdo acha que tem piada...

É pena é que a graçola é sempre a mesma. Ainda por cima acho que a Sofia tem o copyright desse tipo de piada que diz "não me levem a sério, sou só uma miuda que manda umas bocas". O Jaime foi anexado.
Mas fica registado, a partir de agora *a regra* é que não levo a sério nada do que ele diz.

>o OMWO responde sempre furiosamente

Acho que essa palavra não significa o que ele pensa que ela significa :)

omwo

Anónimo disse...

Jaime,

não é uma regra, mas aqui vai uma:

quando alguém argumenta bem melhor do que nós, e nós ignoramos sistematicamente os seus argumentos, continuando a defender posições sem sentido e respondendo com graçolas, as pessoas não se riem das nossas graçolas, riem-se de nós.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

O meu velho e fraco coração carpida noite dentro sob essa nuvem negra que é a tormenta de existir sem a vossa consideração - vós, nobres e doutos anjos comentadores, que desde que os nossos trilhos se cruzaram, tomam trono no centro da esfera da minha existência.
[Esta frase custou-me a sair; estou a perder qualidades...! :-)]

Sem ofensa, mas vocês, omwo e mendigo, devem compreender que não é muito importante para mim levarem-me a sério. Para mais neste tópico: "há ou não há regras?" Vá lá, isto importa realmente? No entanto, conto convosco para em futura oportunidade discutirmos exacerbadamente "qual é o melhor sentido: o esquerdo ou o direito? :-)

Anónimo disse...

Jaime,
não é bem assim. Tu até tens a tua fotografia nos comentários. Há por aqui muitos matemáticos e tu és um deles. De certeza que conheces pessoalmente várias pessoas que por aqui passam. Não te é completamente indiferente o que eles possam pensar sobre ti.

Ontem tiveste um dia mau. Acontece aos melhores. Ninguém te leva a mal por isso.

E já agora, não me orientas uma moedinha pró tabaco?

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Mendigo, conheço o on e o ca. Mas acho que só eles.

P'ró tabaco não te oriento, mas compro-te uma sandes. Também com o preço a que está o tabaco, não ias lá só com uma moedinha. :-)

PS. Não sejas mais razoável do que eu, que eu levo isso a mal! :-)