Manter um blogue passa por ganhar um ritmo. O ritmo do número de posts que escrevemos por semana. Um ritmo respiratório: suspensão do sentido crítico, recuperação da capacidade de auto crítica. Um blogue é ao mesmo tempo tão efémero como um jornal tabloide e tão eterno quanto a saúde económica do Google. Com a baixa constante da memória dos servidores, arriscamosmo-nos a permanecer na blogosfera para além do fim das nossas vidas.
Normalmente começamos muito depressa. Queremos ganhar público. Ter um blogue de competição. Ser quase famosos, embora incógnitos. Depois percebemos que o melhor é ter juízo. Afinal, ainda existe vida fora da blogosfera. Vem a primeira pausa e com ela um reajustar dos ritmos de publicação (e do nosso sentido crítico).
Alguns não querem desistir da corrida e querem passar a fazer parte de uma estafeta. Arranjamos mais uns tipos e assim fazemos um blogue do caraças. As dinâmicas de grupo são complicadas. Muitas vezes correm todos ao mesmo tempo e depois tiram todos férias na mesma semana. O blogue oscila entre entupido e vazio. Já é bom se não andam à pancada. O que até pode ser uma actividade bem salutar.
Depois descobre-se que o melhor de tudo são as pessoas. Vale a pena manter o blogue para furar as duas ou três crisalidas onde vivemos, cheias de pessoas que pensam mais ou menos como nós. Mantemos o blogue para ir falando com os novos amigos blogosféricos, muitos dos quais só conhecemos pelo nick.
De vez em quando mais um blogue se fina. E o outro que parecia ter acabado, volta a actividade. Continuo surpreendido por este blogue ainda existir. Quando diminui a velocidade de publicação, desafinei o ritmo.Vamos a ver se o recuperei outra vez.
A semana passada coloquei o meu primeiro comentário no Espectro. Já não vale apena colocar um link porque entretanto se finou. Não percebia a ritmo frenético de publicação do VPV e da CCS. Porque é que alguém há-de fazer cinco posts por dia à borla, quando costuma fazer um por dia, sendo pago por isso? Quando fiz o primeiro comentário, alguém tinha acabado de referir que o Espectro tinha batido pela primeira vez as audiências do Abrupto. Bem, já podem fechar a loja, pensei eu. Não durou nem vinte e quatro horas.
Normalmente começamos muito depressa. Queremos ganhar público. Ter um blogue de competição. Ser quase famosos, embora incógnitos. Depois percebemos que o melhor é ter juízo. Afinal, ainda existe vida fora da blogosfera. Vem a primeira pausa e com ela um reajustar dos ritmos de publicação (e do nosso sentido crítico).
Alguns não querem desistir da corrida e querem passar a fazer parte de uma estafeta. Arranjamos mais uns tipos e assim fazemos um blogue do caraças. As dinâmicas de grupo são complicadas. Muitas vezes correm todos ao mesmo tempo e depois tiram todos férias na mesma semana. O blogue oscila entre entupido e vazio. Já é bom se não andam à pancada. O que até pode ser uma actividade bem salutar.
Depois descobre-se que o melhor de tudo são as pessoas. Vale a pena manter o blogue para furar as duas ou três crisalidas onde vivemos, cheias de pessoas que pensam mais ou menos como nós. Mantemos o blogue para ir falando com os novos amigos blogosféricos, muitos dos quais só conhecemos pelo nick.
De vez em quando mais um blogue se fina. E o outro que parecia ter acabado, volta a actividade. Continuo surpreendido por este blogue ainda existir. Quando diminui a velocidade de publicação, desafinei o ritmo.Vamos a ver se o recuperei outra vez.
A semana passada coloquei o meu primeiro comentário no Espectro. Já não vale apena colocar um link porque entretanto se finou. Não percebia a ritmo frenético de publicação do VPV e da CCS. Porque é que alguém há-de fazer cinco posts por dia à borla, quando costuma fazer um por dia, sendo pago por isso? Quando fiz o primeiro comentário, alguém tinha acabado de referir que o Espectro tinha batido pela primeira vez as audiências do Abrupto. Bem, já podem fechar a loja, pensei eu. Não durou nem vinte e quatro horas.
6 comentários:
Por mim, encaro o blog como algo para me divertir e como forma de escape. Tento importar-me o mínimo possível com agradar aos outros, mas sim agradar-me a mim. O meu ritmo tem sido frenético, e por vezes terá de abrandar.
Nada disso me preocupa. Eu uso o blog, é um instrumento, e é com base nisso que meço o seu sucesso. O meu blog é, para mim, tanto melhor quanto mais prazer me der. Lido bem com a certeza da sua finitude.
A relação com um blogue é para mim um pouco como uma relação amorosa instável.
Ora quer-se muito e ininterruptamente, ora não se tem paciência nenhuma para isto. :)
O blog para mim é um exercício de pensar e dizer algumas coisas que não são usuais em mim, mas acho que seria melhor se o fossem.
O post diz algumas coisas que se aplicam bem a mim.
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