Caro Leitor, com quantos muçulmanos interagiu ao longo da sua vida? Com que profundidade?
Pequenos detalhes: entrei numa casa de banho de uma universidade inglesa. Estava alguém a lavar os pés no sítio onde eu ia lavar as mãos ou a cara. Pela hora e pelo aspecto da pessoa, deduzi que se tratava de um muçulmano que fazia as libações prévias a uma das suas orações diárias.
Seria razoavel eu sentir-me incomodado com esse facto? Seria razoavel eu contactar os responsaveis da residencia pedido-lhes para proibir esse hábito?
Um muçulmano deve apresentar-se limpo perante Alá. Proibir-lhe as libações é interferir com a sua prática religiosa.
Então ON, embarcamos de cabeça na «guerra ao terrorismo», inventada pelo complexo-militar-petrolífero, para controlar os territórios ricos em petróleo do Médio Oriente e da Ásia Central?
Se fosse um templo budista, já não havia problema?
Numa residência de estudantes, apesar de tudo, continuam a existir chuveiros. Não me pareceria um atentado à liberdade religiosa se tivesses feito queixa dele.
Você está a embarcar numa «guerra ao terrorismo – aos muçulmanos», que o complexo militar industrial e as petrolíferas têm absoluta necessidade (para manterem as suas actividades e lucros).
Tudo serve para bater nos islâmicos. Os Media impõem esta agenda.
Diogo, eu faço por pensar pela minha cabeça. Talvez consiga, talvez não. O muito é bastante complexo. Não me parece que de um lado estejam os bons e do outro os maus. Vamos fazendo as nossas apostas, vendo o filme passar. Uma vez por outra desempenhando um pequeno papel...
Diogo, é obvio que condeno (basta ler o blog) todas as intervenções militares em países muçulmanos. Não deixo por isso de me preocupar com a fragilidade do nosso estdo de direito e das nossas liberdades.
9 comentários:
Caro Leitor, com quantos muçulmanos interagiu ao longo da sua vida? Com que profundidade?
Pequenos detalhes: entrei numa casa de banho de uma universidade inglesa. Estava alguém a lavar os pés no sítio onde eu ia lavar as mãos ou a cara. Pela hora e pelo aspecto da pessoa, deduzi que se tratava de um muçulmano que fazia as libações prévias a uma das suas orações diárias.
Seria razoavel eu sentir-me incomodado com esse facto? Seria razoavel eu contactar os responsaveis da residencia pedido-lhes para proibir esse hábito?
Um muçulmano deve apresentar-se limpo perante Alá. Proibir-lhe as libações é interferir com a sua prática religiosa.
A parte da pergunta que fala em profundidade... tem rasteira, não tem? :)
Eu sentir-me-ia incomodada, apesar de achar um contrasenso usarem-se as palavras "lavar" e "casa de banho pública" na mesma frase.
Mas não se lavam pés no sítio de lavar a cara. A minha liberdade termina onde... bla bla bla.
Então ON, embarcamos de cabeça na «guerra ao terrorismo», inventada pelo complexo-militar-petrolífero, para controlar os territórios ricos em petróleo do Médio Oriente e da Ásia Central?
Se fosse um templo budista, já não havia problema?
Sofia,
às vezes usa-se uma casa de banho pública e depois lava-se, pelo menos, as mãos.
Diogo,
pode-se tomar posições semelhantes por razões bem diferentes. faço aquilo que a minha consciência me dita. Os outros fazem o que eles quiserem.
Sofia, já me tinha esquecido destas coisas.
Numa residencia de estudantes não é obvio que haja casas de banho não públicas.
Numa residência de estudantes, apesar de tudo, continuam a existir chuveiros. Não me pareceria um atentado à liberdade religiosa se tivesses feito queixa dele.
Não ON!
Você está a embarcar numa «guerra ao terrorismo – aos muçulmanos», que o complexo militar industrial e as petrolíferas têm absoluta necessidade (para manterem as suas actividades e lucros).
Tudo serve para bater nos islâmicos. Os Media impõem esta agenda.
Diogo,
eu faço por pensar pela minha cabeça. Talvez consiga, talvez não. O muito é bastante complexo. Não me parece que de um lado estejam os bons e do outro os maus. Vamos fazendo as nossas apostas, vendo o filme passar. Uma vez por outra desempenhando um pequeno papel...
Diogo, é obvio que condeno (basta ler o blog) todas as intervenções militares em países muçulmanos. Não deixo por isso de me preocupar com a fragilidade do nosso estdo de direito e das nossas liberdades.
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