terça-feira, agosto 21

O cisne negro

Como medir a probabilidade de um acontecimento que nunca aconteceu? David Hume deixou como herança à Sofia alguns motivos para insónias. Por mais que todos os cisnes encontrados sejam brancos, poderá existir um negro? E qual será a probabilidade deste acontecimento?
Ou será que pura e simplesmente um cisne é por definição, branco? Esta pergunta teria certamente sido muito popular na Idade Média. No tempo de Hume, já estava ultrapassada. Afinal, a filosofia por vezes progride.
Uma das maravilhas da descoberta da Austrália foi precisamente a descoberta de cisnes pintados de negro. Como medir a probabilidade destes acontecimento acontecer? Será que a Sofia anda a ler Hume sem saber? Não me parece.
Será que a motivação da Sofia foi a recente instabilidade dos mercados financeiros?
O grande pesadelo de um investidor é o cisne negro, o acontecimento raro que lhe come todo o dinheiro investido e o reduz a um não investidor.
Pensando bem, não deve ser esta a motivação da Sofia.
Então?
Anda a passar demasiado tempo com os pés bem assentes no chão?

6 comentários:

Anónimo disse...

bor inga jo!

Sofia disse...

Eu sou um caso à parte, ON. Não vale a pena tentar encontrar explicação. A probabilidade de ser encontrada é nula. :)

Anónimo disse...

O que está em cause parece-me não a existência de cisnes pretos, ma sim se a distribuição das suas cores é log normal... >:-)

Orlando disse...

:)
Mas, e se só houver cisnes brancos e pretos?

Anónimo disse...

Para um economista isso é um mero detalhe... nesse caso o cisne passa a ser representado por uma função de onda quântica, cf. Econophysics e Quantum Economics, já para não falar da adição de 30 novos parâmetros para melhor ajustar as cores do cisne. >:)

Anónimo disse...

Interessante... a OTA para si é um cisne branco ou um cisne preto?