Somos um dos dez países mais seguros do mundo.
...mas no campeonato dos menos corruptos, não estamos assim tão bem classificados.
quinta-feira, maio 31
quarta-feira, maio 30
Em defesa da Pedofilia ?
O Supremo Tribunal de Justiça tem sido atacado nos ultimos dias por ter reduzido a pena a um pedófilo. Cometeu o Supremo o crime de considerar que violar uma criança de cinco anos não é o um crime da mesma gravidade de ter sexo consensual com uma criança de treze. Sem pôr em causa o facto obvio de ambos os crimes serem muito graves e de ambos merecem penas pesadas. Trata-se de uma não notícia. Dar uma não notícia só por si já é algo estranho. É mau jornalismo ou tem segundas intenções. Alguns meios de informação foram muito mais longe. José Rodrigues dos Santos, por exemplo, tratou o assunto de uma forma extraordináriamente agressiva no Telejornal de ontem.
Comecei por ficar perplexo perante tal campanha. Acontece que o comportamento humano costuma ter explicações. Há que procurá-las. É sabido que qualquer pessoa que tente falar contra um jornalista num programa televisivo é imediatamente silenciado pelo jornalista (censor ?) de serviço. Recentemente os jornalistas deram mais um passo em frente na sua campanha de conquista do poder.
O Público perdeu no Supremo uma caso com o Sporting. Tendo transitado a sentença em julgado nada mais lhes restava do que baixar as orelhas e aceitar a verdade. Ciente do seu poder e sabendo poder contar com o apoio dos outros orgãos de comunicação social o Público distorceu uma parte do acordão e pretendeu que o Supremo tinha dito que o Público fora condenado apesar de dizer a verdade porque havia que apesar de tudo defender o bom nome do Sporting. O Supremo desmentiu a interpretação do Público, tendo o seu desmentido sido ignorado. Podem ler aqui aqui mais detalhes sobre a historia ou fazer uma busca no Google para tirar as vossas conclusões.
Tendo o Supremo Tribunal de Justiça tido o desplante de afrontar o Quarto Poder, há que desacreditá-lo por todos os meios. A acusação de defender pedófilos é a próxima mentira que se vai tornar verdade à custa de ser repetida tantas vezes quantas for necessário. Todo o poder corrompe e o poder excessivo dos jornalistas também está a corrompê-los. Cabe-nos a nós bloggers tentar controlá-los. Na medida do possível.
PS: No link do Público referido acima pergunta-se se achamos o artigo interessante. Achei a notícia totalmente irrelevante. Não podia porém exprimir a minha opinião. No site do Público, só se pode dizer bem.
Versão integral do Acordão.
Comecei por ficar perplexo perante tal campanha. Acontece que o comportamento humano costuma ter explicações. Há que procurá-las. É sabido que qualquer pessoa que tente falar contra um jornalista num programa televisivo é imediatamente silenciado pelo jornalista (censor ?) de serviço. Recentemente os jornalistas deram mais um passo em frente na sua campanha de conquista do poder.
O Público perdeu no Supremo uma caso com o Sporting. Tendo transitado a sentença em julgado nada mais lhes restava do que baixar as orelhas e aceitar a verdade. Ciente do seu poder e sabendo poder contar com o apoio dos outros orgãos de comunicação social o Público distorceu uma parte do acordão e pretendeu que o Supremo tinha dito que o Público fora condenado apesar de dizer a verdade porque havia que apesar de tudo defender o bom nome do Sporting. O Supremo desmentiu a interpretação do Público, tendo o seu desmentido sido ignorado. Podem ler aqui aqui mais detalhes sobre a historia ou fazer uma busca no Google para tirar as vossas conclusões.
Tendo o Supremo Tribunal de Justiça tido o desplante de afrontar o Quarto Poder, há que desacreditá-lo por todos os meios. A acusação de defender pedófilos é a próxima mentira que se vai tornar verdade à custa de ser repetida tantas vezes quantas for necessário. Todo o poder corrompe e o poder excessivo dos jornalistas também está a corrompê-los. Cabe-nos a nós bloggers tentar controlá-los. Na medida do possível.
PS: No link do Público referido acima pergunta-se se achamos o artigo interessante. Achei a notícia totalmente irrelevante. Não podia porém exprimir a minha opinião. No site do Público, só se pode dizer bem.
Versão integral do Acordão.
Rigor
António Costa é provavelmente o político mais sólido da sua geração. É um homem inteligente e não cometerá erros gritantes se chegar a presidente da camara. É-me porém dificil aceitar que fale de rigor alguém que usa como argumento contra a continuação do aeroporto de Lisboa o facto de este não ser necessário depois da construção da Ota. Não poderíamos usar o argumento ao contrário? Não será a anexação da pista do Figo Maduro, actualmente a ser subutilizada pelos militares, e a construção de de um aeroporto perto de Lisboa para as empresas low cost um bom argumento para não embarcar em projectos faraonicos? Será que dez anos de rigor ao nível de todas as autarquias portuguesas chegam para pagar metade da Ota?
O argumento de António Costa segundo o qual necessita de uma maioria de vereadores para poder ser agir e como tal poder ser responsabilizado pelo que fez ou não fez é pouco rigoroso. A camara pode perfeitamente sobreviver com um executivo minoritário. Uma vez eleito o presidente, quem lhe pode realmente bloquear a acção é a Assembleia Municipal. E essa, já foi eleita. O incremento recente do nível de autismo dos membros do governo torna um voto no PS nas próximas eleições autarquicas um acto extremamente perigoso. Para o governo e para quase todos nós.
O argumento de António Costa segundo o qual necessita de uma maioria de vereadores para poder ser agir e como tal poder ser responsabilizado pelo que fez ou não fez é pouco rigoroso. A camara pode perfeitamente sobreviver com um executivo minoritário. Uma vez eleito o presidente, quem lhe pode realmente bloquear a acção é a Assembleia Municipal. E essa, já foi eleita. O incremento recente do nível de autismo dos membros do governo torna um voto no PS nas próximas eleições autarquicas um acto extremamente perigoso. Para o governo e para quase todos nós.
terça-feira, maio 29
Ir à missa
Amanhã vai haver greve geral, li num blog.
Não será cada vez mais a greve um acto liturgico?
Fazer greve por um dia, quando não se trabalha num sector nevralgico, terá verdadeiramente consequências?
Qual é o sentido de fazer greve quando por exemplo se trabalha numa empresa prestes a fechar as portas?
Não será cada vez mais a greve um acto liturgico?
Fazer greve por um dia, quando não se trabalha num sector nevralgico, terá verdadeiramente consequências?
Qual é o sentido de fazer greve quando por exemplo se trabalha numa empresa prestes a fechar as portas?
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