domingo, janeiro 23

E viva a abstenção!

Pela primeira vez na vida, não vou votar numas eleições. Nem é por o Cavaco ter a vitória garantida. É que não vale mesmo a pena. Nenhuma candidatura me diz o que quer que seja.
Não venham os comentadores depois discorrer sobre a minha farta de dever cívico. Se não estou satisfeito com nenhum, devia ter feito algo para ajudar a lançar um candidato? No sistema actual, não há condições para fazer tal coisa.
Eu faço pelo meu país aquilo que sei fazer melhor.
Não votar é de momento aquilo que pode ajudar a criar condições para que da próxima vez as coisas mudem um pouco.

7 comentários:

maria disse...

pois eu, depois de muito ponderar, enfrentei a friagem (por dentro e por fora) e fui votar em alguém que, penso, não vai fazer asneira com o meu voto (isto é, ficar com ideias para daqui a cinco anos). Também não soube, ou quis, fazer melhor.

maria disse...

ah, esqueci-me de dizer que a abstenção, vista assim, é...simplesmente esmagadora.

on disse...

Maria, se não foi eleito, dificilmente poderá asneirar.

Mas isso não é grande consolo...

Anónimo disse...

Um pormenor que não deixa de ser curioso: se os brancos/nulos contassem para alguma coisa, o Cavaco teria de ir a segunda volta.

Como não contavam e não me quis abster, decidi votar Coelho (se é que isso interessa a alguém :P).

Hugo

on disse...

Hugo, e quem é esse?

Sofia disse...

Também me abstive.
Gosto de me abster, sempre que posso. Só não me abstenho se valer mesmo a pena não ficar pela abstenção (Shiva! Adoro este verbo!!!)
(Sim, converti-me)
(Aliás, se não tivesse dado para reparar agora, certamente se tornaria óbvio no final do meu comentário)
(Vão ver se tenho ou não razão)
(E depois digame-me qualquer coisa)

O Coelho não é o que vai com o Pai Natal no comboio ao circo?

Fiquem em paz.
Om Namah Shivaya

Sofia disse...

(Viram?)