O número de livros que referem a palavra "feminismo" começa a aumentar significativamente na década de 60, atingem um máximo perto do ano 2000 e depois decresce seguindo o gráfico da distribuição normal. Como interpretar este facto? Chegou-se a um consenso relativamente ao feminismo por essa altura? Mais interessante: a frequência dos livros que referem as palavras "pornografia", "homossexualidade" e "prostituição" segue curvas semelhantes. Aconteceu alguma mudança na nossa forma de pensar por volta de 1995?
2 comentários:
Só tens que descobrir quais são os novos hot-topics que surgiram nessa altura. Se por exemplo tiver ocorrido um boom de interesse em, sei lá, "reality show", esse termo vai novo vai "comer" uma parte da percentagem antigamente ocupada pelos termos que já lá estavam. Não quer dizer necessariamente que tenha havido quebra de interesse nos termos que agora descem em percentagem do total, quer só dizer que por definição, se estamos a falar de frequências, há um jogo de soma nula. Mas por exemplo pode ser que ao mesmo tempo que a frequência de "feminismo" desce, haja no total muitos mais livros a falar de feminismo do que antes, desde que o numero total de livros esteja a crescer. Pode ser até que os publicos que andam a ler os novos livros sobre "reality shows" sao publicos que de qq forma nunca leram os livros sobre feminismo (por exemplo podiam ser publicos que antes so viam televisão). É preciso mais dados.
Mais preocupante é ver que a frequencia de "pornografia" e "prostituição" estão ambas abaixo de "feminismo" e "homosexualidade". Bah, assim nao se vai a lado nenhum! :)
A.
Não estou a ver qual é o espanto!:)
Então não sabem o que aconteceu em 1995? Então, foi a ascensão da internet. Agora isso é servido / procurado noutras paragens.
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