sexta-feira, dezembro 24
terça-feira, dezembro 21
O Colapso da Segurança Social
Via João Pinto e Castro. Demasiado importante para eu ter escrúpulos em republicar isto.
Feminismo, Homossexualidade, Pornografia e Prostituição
O número de livros que referem a palavra "feminismo" começa a aumentar significativamente na década de 60, atingem um máximo perto do ano 2000 e depois decresce seguindo o gráfico da distribuição normal. Como interpretar este facto? Chegou-se a um consenso relativamente ao feminismo por essa altura? Mais interessante: a frequência dos livros que referem as palavras "pornografia", "homossexualidade" e "prostituição" segue curvas semelhantes. Aconteceu alguma mudança na nossa forma de pensar por volta de 1995?
segunda-feira, dezembro 20
GoogleLabs
A Google continua a surpreender-nos. O GoogleLabs permite-nos vasculhar a base de dados do GoogleBooks e ver a frequência com que uma determinada palavra aparece nos livros publicados ao longo dos anos. Por exemplo, vejam como a frequência das palavras AIDS, pedophile e feminist tem variado ao longo dos tempos. Os gráficos falam por si.
Comparemos a frequência das palavras Google, Microsoft e IBM, Freud Marx e Darwin e Heidegger e Wittgenstein.
Deus morreu? Parece que Nietzche sabia do que estava a falar. Ultimamente, até nem se está a dar assim tão mal... Na verdade, Deus e o Ateismo seguem de mãos dadas.
Descobri o Google Labs no blog do João Pinto e Castro, que anda muito divertido a explorar este novo brinquedo.
sábado, dezembro 18
Porquê?
Porque é que não temos um partido em que valha a pena votar?
Não há homens inteligentes e relativamente altruístas na política?
Há o Francisco Louçã, por exemplo. Pelos vistos, isso não chega.
Há muita gente inteligente a escrever blogues.
Muita gente percebe que vivemos numa cleptocracia, que os bancos agora até podem correr os riscos que quiserem. Se as coisas correrem mal, cá estaremos nós para pagar.
Também há muita gente que percebe que se os franceses se reformarem aos 62 e os alemães aos 67 alguém vai pagar a conta.
Que o país esteve a saque mas que também vivemos quase todos alegremente acima das nossas
possibilidades.
O mercado é em parte um mito com que nos querem aldrabar, em parte uma realidade que não podemos ignorar.
Uma solução viável para o país só poderá sair de alguém que esteja disposto a viver estas contradições. Como vivemos numa democracia, terá de ter uma base de apoio disposta a fazer o mesmo. Poucas pessoas estão dispostas a suportar esta tensão.
As guerras que não somos capazes de travar dentro dos nossos corações acabamos por travá-las por aí.
Depois, alguém acaba por apanhar os cacos.
Escrever é só empurrar a caneta.
Para quê fazê-lo, na ausência do risco tauromático de enfrentar ideias em pontas?
José Ortega y Gasset
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