segunda-feira, dezembro 5

Parkour

Vi outro dia na televisão uma reportagem sobre esta nova actividade radical. Não me parece que seja realmente um desporto. As fotografias são espectaculares mas os videos podem ser impressionantes. É difícil ficar indiferente à graciosidade e à fluidez com que estes jovens ultrapassam obstáculos e sobem um prédio. O Parkour começou quando o pai de David Belle partilhou com ele algumas das técnicas que tinha aprendido enquanto militar no Vietnam. Depois o jovem Belle passou a brincar aos ninjas com os colegas nos telhados da sua escola nos arredores de Paris. Não levou muito tempo até que esta actividade se começasse a expandir e a comercializar.
Quando tentava encontrar um site sobre o assunto ia sempre parar aos motins que ocorreram em França no mês passado. Não existe à partida qualquer relação entre os dois assuntos. Não deixo porém de referir que enquanto observava o documentário não deixava de pensar na facilidade que estes jovens teriam em entrar num primeiro andar numa questão de segundos, sem usar qualquer tipo de material auxiliar, e escapar da polícia sem problemas de maior. Pode-se no entanto fazer comentários semelhantes acerca de qualquer arte marcial.

A ficção cria a realidade. Os escritores do século dezanove criaram (pelo menos popularizaram entre as massas) o amor romântico. Filmes como O Tigre e o Dragão e Matrix mostram cenas impossíveis, produzidas com efeitos especiais. Algumas dessas cenas podem ser agora vistas ao vivo. Sem recurso a profissionais.

3 comentários:

Broken M disse...

On!!

De volta finalmente!

Anónimo disse...

Finalmente abriu-se a janela de novo!

António Araújo disse...

Bem vindo :)