segunda-feira, junho 10

O Factor Desespero, por João César das Neves

Até os não crentes podem compreender quão diferente a mesma desgraça surge a uma pessoa verdadeiramente religiosa. Alguns anos de aperto parecem muito pouco a quem se dirige à vida eterna. Sofrer na companhia de uma Providência benevolente, que acompanha amorosamente cada passo da nossa vida, permite afrontar sem medo os perigos mais assustadores. O testemunho dos mártires de todos os tempos é um consolo para quem apenas enfrenta falência ou desemprego. A certeza de que o Deus de amor terá a última palavra em todos os assuntos humanos liberta-nos de dúvidas ou temores. Da sua fé, o crente obtém a liberdade face aos acasos, a segurança nas tribulações e, acima de tudo, o bem mais raro nas crises financeiras, a esperança.

Uma simples aceitação ou rejeição destas afirmações seria sempre pobre. Responder exige alguma reflexão. Vejamos o que é que a Maria tem a dizer sobre o assunto...

4 comentários:

Carlos Albuquerque disse...

Pergunto-me se o JCN conhece a realidade das pessoas normais que sofrem. Nem Jesus Cristo enfrentou o sofrimento com a calma que JCN pretende transmitir. Imaginar que a promessa de vida futura resolve os sofrimentos desta nem sequer é muito cristão.

Orlando disse...

A Maria ou o Carlos ;)

maria disse...

ah, eu li, até estive para escrever umas coisas ao César das Neves, mas desisti por considerar que ia perder tempo. Parece que ele, simpaticamente, até responde às mensagens, mas a sensibilidade não se vende na farmácia...costumo comentar (mais mandar umas bocas) no facebook, mas desta vez nem estive para isso.

O pensamento do César das Neves, pode ser muito católico. Cristão é que não é.

AD disse...

Não é por acaso que Jesus Cristo disse: "Tu porque viste, acreditaste. Felizes dos que acreditam sem verem.". Todavia tal é complicado para uma mente científica, que por norma tem São Tomé como santo padroeiro.